terça-feira, novembro 29, 2005

Hoje faço aninhos...

Hehehehehe

Hoje sou bebé. Criança e adolescente, jovem e novamente eu ao fim do dia.

Nasci hoje, tal como o ano passado e no outro anteiror, e claro, no futuro voltarei a nascer (assim o espero).

Mas hoje faço aninhos...

E como não podia deixar de ser, a mamã já mandou mensagem, para ser a primeira a segurar-me nos braços e a envolver-me com o seu calor maternal e único. Tal como me envolveu no primeiro dia em que deixei os meus pulmões abertos e gritei alto e bom som... "Buáááááááááááá" Que como toda a gente sabe, em linguágem de bebé quer dizer: "Ouçam todos, finalmente estou aqui!"

E hoje novamente reforço esse grito de liberdade e vontade de viver...

OUÇAM TODOS, ESTOU AQUI! SOU EU!

Normalmente quando dou os parabéns a alguém, faço-o de uma maneira malandra, digo simplesmente: "Estas velho!" Mas faço-o em tom de brincadeira. É a minha maneira de dar os parabéns. Pois o "estas velho" em linguágem de BlueTraveler quer dizer "Parabéns. Estas a dar o teu grito de liberdade, e eu estou aqui a partilhar isso contigo!"

E assim vamos sempre seguindo em frente. Reforçando sempre, a cada ano que passa, o grito que contêm a vontade de viver.

Viver intensamente.
Viver simplesmente.
Viver.
Tudo o resto são acessórios!
Tudo o resto vai e vem
Ao sabor do vento.
Mas estamos aqui para viver.
Cada dia que passa
Cada milha percorrida.
Para que? A eterna pergunta do ser humano?
"O que estamos aqui a fazer?"
Eu acho que estamos aqui para... VIVER!!!

E por isso, com um enorme beijo na face maternal e querida da minha mãezinha... Abro os meus pulmões e grito:

"Buááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááá"

quinta-feira, novembro 17, 2005

Nós e a imortalidade...

O Homem é realmente um ser interessante...
A história prova que, desde que o Homem é Homem, existe o religioso!

Já passaram milhões de séculos e nós somos provavelmente o ser que a menos tempo ocupa esta terra. Segundo o que aprendi em história, se fossemos comparar a existência da terra, desde o dia em que apareceu até hoje, a um calendário anual, o ser humano apenas apareceria, no dia 31 de Dezembro pelas 23:59!
Ou seja, estamos aqui a tanto tempo e é apenas um segundo.

E durante todo este tempo, lado a lado, estiveram os Deuses.

Quantos foram eles? Alguém se lembra de todos?

Além do actual "Deus", existiram os Deuses gregos, os Deuses romanos, os Deuses egipcios, os Deuses indianos, que tal como Ala ainda são actuais.

E qual deles é o verdadeiro? Será que existe algum Deus verdadeiro? Será que os profetas é que são os verdadeiros Deuses? Ai teriamos imensos também! Orá... Teriamos Abraão, Maomé, Buda (aqui há quem defenda que ele é um Deus), e por ai fora num infindavel rol de nomes.

Cada religião defende o seu como o verdadeiro. Outros dizem apenas que não existe Deus nenhum! Outros dizem que Deus é apenas uma enorme massa de energia. Outros ainda dizem que: "São Ateus graças a deus!"

A pouco estava para ali a ver um filme, e a certa altura apareceu um comentário bastante interessante quando falavam dos Deuses (Deuses gregos neste caso).
"Os Deuses invejam-nos! Invejam-nos porque somos mortais. Porque vivemos cada momento como se este fosse o último."

Isto realmente dá que pensar. Bem pronto, pelo menos a mim dá!

E seu eu não fosse mortal e vivesse sempre? Como esta escrito numa parede do metro de Lisboa, na estação da Cidade Universitária: "E se eu não morresse nunca, e para sempre procurasse e atingisse a perfeição?" (infelizmente não me recordo do pensador que escreveu esta frase).

Já viram a seca que esta vida seria? Viver para sempre? Já nem falo nas perdas que iriamos ter de suportar. Ver a nossa família a desaparecer, os nossos amigos a envelhecer, a nossa/o amada/o a desfinar... Mas quero falar do que teriamos de aguentar!

As guerras, as doenças, a mentira, os problemas sociais, o excesso de trabalho (à pois é... viver para sempre não invalida que não tenhamos de trabalhar para ter dinheiro para continuar a viver o dia-a-dia, isto não é como o filme dos imortais em que eles são sempre ricos), as confusões emocionais, as dúvidas, os medos, os receios, a confiança nos outros, epá... e poderia passar o resto da noite a falar de uma série de situações do gênero, mas penso que já perceberam o que eu queria dizer.

Sim. Visto as coisas desta maneira... Acho que os Deuses devem mesmo invejar-nos. Se calhar é por isso que não se manifestam? Já estão fartos de viver que acabaram por morrer cerebralmente. Acabaram por ter auto-mutilado o cêrebro, a lógica, o raciocinio que tinham. Senão seria insuportável para qualquer pessoa que tenha emoções, aguentar todas as problemáticas pelas quais passamos na vida. Se cá estamos tão pouco tempo, e mesmo assim já é difícil, então imaginem-se a viver para sempre...

E no entanto, achamos sempre que ainda não fizemos tudo. Que ficou algo por fazer. Que há ali qualquer coisa ainda que devia ter sido dita, que devia ter sido construida, que devia ter sido... beijada.

"Os Deuses invejam-nos!"

Este é o grande segredo da vida. E claro, nós invejamos sempre os Deuses. Eles até tem tempo para tudo. Os Deuses greco-romanos tinham as suas orgias, as suas lutas internas, as suas guerrinhas pessoais, os seus casos amorosos. O Deus tem tempo para ouvir todo e cada um de nós. Cada pedido, cada pensamento, cada receio, cada... Quem é que nunca levantou as maos aos céus e não pediu ajuda a Deus? E claro, quem fala em Deus, fala de Alá, fala de Moamé de Buda e de todos os outros Deuses de todas as religiões, seitas e por ai fora.

Neste momento, a esperança de vida do ser humano é a mais longa de sempre! No entanto ainda queremos mais. O maior desejo, o mais sincero pedido, a mais secreta fantásia, de qualquer ser humano, é igualar os Deuses e ser imortal. É conquistar a morte. Vencê-la no seu próprio jogo. Mas porque? Porque deseja tanto o Homem fazê-lo? Para cá andar para sempre?

Não. Não acredito nisso. Penso que é apenas por ser uma coisa inatingível.

E nós não podemos ficar a perder. Não podemos perder contra "alguém" que nem sequer conhecemos... A Morte... Será interessante como o "Joe Black"? Será bonita? Será... apenas o vazio???...

Quando lá chegar eu saberei. E serei tão egoista que não direi nada a ninguém... nem sequer escreverei aqui. ;)

segunda-feira, novembro 14, 2005

Aquele Bar...

Não, não se preocupem, não vou falar da Série de Televisão "Cheers"...

Vou antes colocar uma pintura de Salvador Dalí e falar de um bar utópico...
Este quadro não tem nome, no site do Salvador Dalí, esta referida como "Untitled - Scene in a Cabaret in Madrid, 1922".

No entanto deixem-me sonhar...

Deixem-me utilizar estes traços para fechar os olhos e deixar-me estar num ambiente, acompanhado pelo som de uma guitarra, que vai vibrando com canções de amor boémico e romantico/depressivo.

Sentir o cheiro de um channel 5 misturado com o fumo, o cachimbo, o vinho, a cerveja, o café...
Para saborear a bebida, servida naquele copo que o barmen passa a vida a limpar com um pano, mas que vem sempre, sempre sujo.

Ver os sorrisos das poucas mulheres que têm a coragem de cá entrar, envergando a sua mascára, fazendo o seu jogo de sedução, olhando de lado a uns, sorrindo a outros, fixando penetrantemente a uns ainda mais restritos...

Tocar naquelas mesas que nunca se soube bem o que andou lá por cima... Mesas essas que leva muita gente elevar as mãos ao céu e rezar: "Queira Deus, que aquelas mesas e paredes nunca venham a falar".

Deixar aquele ambiente negro e decadente envolver-nos... As cortinas de veludo... a vela vermelha que arde ao lado do cinzeiro... Vela que esta tão bem ali, mas que não ficaria desenquadrada se estive numa campa qualquer de cemitério! O chão de azulejos escuros... As luzes num tom azulado e muito difuso...
As sombras estranhas que se criam nas paredes, vítimas de vários reflexos conseguidos ao acaso por inúmeras personagens que vão entrando e saindo do bar, num anonimato constante e necessário!

Ao fundo, lá longe, ouve-se uma voz grossa e vibrante, gasta já por um incontável número de copos de aguardente, de uma "madame"...

Pelos cantos, vai-se sentido murmúrios, de vários casais, onde não se vê caras, não se conhecem sexos, nada! Apenas se sentem as presenças de alguém que liberta a sua aura das correntes de medos e "regras" sociais.

Hoje estão ali... em seguida sairão ninguém sabe para onde... e amanhã, cada pessoa voltará ao seu dia-a-dia...

E o bar lá estará... Igual a si mesmo, perdido naquela ruela suja e que nunca viu um raio de sol...
Bar que nunca conheceu nada mais que uma penumbra constante e cortante...
Bar que nunca soube o que era aquele ar puro, sem fumos, nem cheiros artificiais, que nunca ouviu nada que não fosse produzido por objectos criados por homens... Bar para quem a natureza é apenas uma palavra que aparece várias vezes na boca ou escrita de um qualquer poeta esfomeado, que troca umas folhas cheias de letras, por uma côdea de pão e um copo de vinho.


E eu..., ali no canto..., observando tudo e todos... deixo a minha alma tornar-se igual ao bar...

quinta-feira, novembro 10, 2005

Escrever

Tento escrever mas nada sai!
Já lá vão alguns dias desde o último post... Mas nada parece querer sair!
E escrever só por escrever não é muito o meu hábito... nem gosto.

Então e o que faço eu então agora?

Nada...

Decidi arriscar e vir para aqui bater nas teclas do meu teclado ver se sai algo.

Mas apenas vão saindo tangas. Justificações pateticas para o facto de não ter andado a escrever. E justifico-me para quem? Para mim mesmo? Para alguém?
Pois que não faço ideia.

Hoje registei-me no famoso HI5... E porque... Olha... mandaram-me o convite e fui lá dar uma vista de olhos... Sinceramente já estou um pouco farto dessa cena de "meet persons online".

Vi lá uma data de malta conhecida. Alguns com quem trabalho diariamente, outros que fui conhecendo aqui e ali, outros ainda que são amigos de amigos meus.

Mas se falo com estas pessoas no dia-a-dia, ou mesmo que não seja assim tão diariamente, tenho o telefone, o mail, o messenger, o google talk e até de alguns a morada, para que ir também para ali inscrever-me?

Será que realmente esta sociedade chegou a este ponto? Que a falta de contacto diário (não profissional) provoca nas pessoas uma sensação de necessitar de se sentir em contacto constante com o mundo "lá fora"?

Ou será isto apenas uma moda? Uma postura fácil de estar? Sentado confortavelmente na cadeira de cabedal, a frente de uma secretária, com um monitor, colunas, webcam, microfone, rato, teclado e um CPU como companhia? E vamos vivendo emoções através de bites e bytes? Estar um dia inteiro a trabalhar, esperançados que ao fim do dia ao chegar a casa, iremos ver o resultado de uma série de zeros e uns, que viajam pelas linhas do mundo digital fora, vão transformar num periférico de output como o monitor, a impressora e outros que tais?

Ou será que as pessoas estão é a precisar de arranjar alternativa ao antigo café do bairro? Local onde se juntavam com os colegas e amigos para beber um copo no fim de um dia de aulas e partilhar as aventuras constantes e intensas que passavam durante o dia? Falar mal dos professores. Comentar a roupa que este ou aquele tinham levado. admirar as meninas/os que viram durante o dia e até iam de suster a respiração? Ou pura e simplesmente de falar de futebol, ver e comentar o jogo que passa na televisão. Gritar com o que parecia ter sido golo, mas saiu a raspar o poste.
E claro... não podemos esquecer, falar e explicar tudo sobre a rapariga que beijaram nesse dia, e até conseguiram convencê-la a ir beber um copo a casa dele, quando os pais estavam em viagem por fora. O que, na maior parte do relato é apenas fruto de um sonho mágico e fantástico, que tiveram quando eram ainda uns teenagers com as hormonas ao rubro.

O ser humano é um ser social. Este foi uma das primeiras coisas que aprendi em sociologia, psicologia, filosofia, e outras ciências que dizem estudar o homem. Então isto obriga-me a fazer uma pergunta: - O que raio se passa aqui? Quem estará a mentir? -

Se o homem é assim tão social, porque é que a sociedade, caminha cada vez mais para um conceito de aldeia global, em que cada indíviduo fica fechado em casa a comunicar constantemente com o mundo inteiro, mas já não sabe o que é um toque? O que é sentir o calor vindo de um abraço amigo? O aroma profundo e suave da pessoa que esta deitada a seu lado? O sabor doce e quente do beijo trocado com quem ama?

Sair de casa cansa!
Mas ficar em casa também!
Queremos sair, mas ninguêm dos nossos amigos atende o telefone ou tem tempo para sair!
Queremos ficar, mas a televisão, para quem tem cabo ou satélite, oferece 50, 51, ou mais canais de merda e séries antigas e que ainda repete não sei quantas vezes ao dia!
Queremos sair, mas o tempo esta de chuva!
Queremos ficar, mas o sofá já tem a marca do corpo lá esparralhado e a casa já não tem nada de novo para oferecer!
Queremos sair, mas a preguissa é tanta!
Queremos...

Porra o que é que queremos?

Constantes contradições e indecisões. Ficar, sair, sair com quem, ficar a fazer o que, ir só por ir, ficar por ficar, dormir! Correr, saltar, ver o mar, ver o mar na caixinha mágica...
Sentir o cheiro a marezia. Saborear uma bela chavena de chá, envolvido na manta que se encontra sempre em cima do sofá a tua espera.
Calçar os chinelos. Vestir a roupa que te cai melhor no corpo! Fazer aquele olhar duro e penetrante, que transmite ao outro exactamente o que tu queres. Escrever no blog. Sentir os pés frios só porque te esqueces-te de calçar os chinelos e tens preguissa de te levantar e ir busca-los... Se calhar, o melhor até é comprar um cão e ensina-lo a ir buscar? Humm não, pois assim teria também de partilhar o meu espaço com mais alguém... isso NUNCA.

Provavelmente teria continuado esta reflexão social, feita num tom de crítica, cinismo, reality show, um pouco de mim, um pouco de stand-up comedy e claro, todo aquele humor negro e sádico que ganhei, depois de milhares de horas a ver os filmes e séries dos Monty Phyton.

Não se preocupem... não irei continuar... afinal de contas isto são apenas diarreias cerebrais que me invadem a mente e tenho de as "cagar" cá para fora.

E finalmente, informar que tudo o que foi escrito é apenas fruto da imaginação do autor, e toda a semelhança com a vida real e contemporânea é pura coicidência.

Em seguida entrará o genêrico do programa

E ouvir-se-á uma música, criada numa noite de luar, com uma guitarra comprada no continente, e variadíssimas garrafas de vodka espalhadas pela areia a volta...
Em que a letra será algo assim:

"DAD:
There are Jews in the world.
There are Buddhists.
There are Hindus and Mormons, and then
There are those that follow Mohammed, but
I've never been one of them.

I'm a Roman Catholic,
And have been since before I was born,
And the one thing they say about Catholics is:
They'll take you as soon as you're warm.

You don't have to be a six-footer.
You don't have to have a great brain.
You don't have to have any clothes on. You're
A Catholic the moment Dad came,

Because

Every sperm is sacred.
Every sperm is great.
If a sperm is wasted,
God gets quite irate.

CHILDREN:
Every sperm is sacred.
Every sperm is great.
If a sperm is wasted,
God gets quite irate.

GIRL:
Let the heathen spill theirs
On the dusty ground.
God shall make them pay for
Each sperm that can't be found.

CHILDREN:
Every sperm is wanted.
Every sperm is good.
Every sperm is needed
In your neighbourhood.

MUM:
Hindu, Taoist, Mormon,
Spill theirs just anywhere,
But God loves those who treat their
Semen with more care.

MEN:
Every sperm is sacred.
Every sperm is great.
WOMEN:
If a sperm is wasted,...
CHILDREN:
...God get quite irate.

PRIEST:
Every sperm is sacred.
BRIDE and GROOM:
Every sperm is good.
NANNIES:
Every sperm is needed...
CARDINALS:
...In your neighbourhood!

CHILDREN:
Every sperm is useful.
Every sperm is fine.
FUNERAL CORTEGE:
God needs everybody's.
MOURNER #1:
Mine!
MOURNER #2:
And mine!
CORPSE:
And mine!

NUN:
Let the Pagan spill theirs
O'er mountain, hill, and plain.
HOLY STATUES:
God shall strike them down for
Each sperm that's spilt in vain.

EVERYONE:
Every sperm is sacred.
Every sperm is good.
Every sperm is needed"
In your neighbourhood."
Monty Phyton (a vocês o meu sincero obrigado pela obra que deixaram)

quinta-feira, novembro 03, 2005

Apetecia-me

Apetecia-me sair daqui...
Apanhar o Comboio...
Apanhar o eléctrico de Sintra...
Sair na Praia das Maças...
Entrar no Bar Pharmacia...
Pedir um magnum Branco...
E ficar ali...
Sentado na marquise...
A comer o gelado...
Ver o mar…
E a sentir a chuva a cair lá fora...




Queres vir partilhar o silêncio comigo???

quarta-feira, novembro 02, 2005

De nada vale...

"De nada vale perdermo-nos no sonho e esquecermo-nos de viver..."
Já é a 2 vez que ouço esta frase. Ambas as vezes no mesmo filme... E de ambas as vezes fiz a mesma interpretação.
Acho que já escrevi algo sobre isto, não sei se aqui ou se numa folha qualquer...
Mas voltou-me a apetecer escrever sobre isto novamente.
Sempre fui a favor de sonhar. Defendo o sonho como se defende a vida. Como disse alguêm: "... o homem sonha a obra nasce."
Isto é a verdade mais certa que existe!
No entanto como teria dito outro poeta... "Construiste castelos nas núvens... eles estão onde deveriam estar... Agora coloca os alicerces!"
A questão agora é esta. "De nada vale ficarmos pelo sonho e esquecermo-nos de viver"
Sonhamos e fomos felizes. Agora vamos viver o dia-a-dia, a costruir esse sonho.
Sei que nem sempre é fácil. Muitas vezes muito doloroso até. Mas se não for assim, que piada tem então a vida?
Sonhar, viver, crescer, viver, acordar, viver, trabalhar, viver... e tantas coisas mais... Mas no meio de tudo está o VIVER....
Sempre ouvi dizer que o sonho é a certeza de que estamos vivos. Pois só quem sonha é capaz de amar, de sentir, de... seguir em frente no longo percurso da vida.
Para sermos felizes precisamos de muitas coisas. Não há dúvida nenhuma nisso. Mas todas essas coisas têm de vir de nós. Temos de as ter já encontrado dentro de nós para as trazer cá para fora, e sobretudo para as sentirmos cá fora.
Eu nesto momento tenho dito que ainda não estou pronto para amar. É verdade não estou. Necessito de muitas coisas antes de voltar a libertar-me para isso. Provavelmente preciso apenas de me amar, para deixar que os outros me amem também. Mas até lá vou vivendo e sonhando. E vou delineando as minhas prioridades.
Até...