Ok... Criei este sitio para poder colocar as minhas diarreias cerebrais a vontade e de modo a chatear toda a gente que as quizer ler...
segunda-feira, outubro 30, 2006
As good as it gets
Dos poucos filmes que me fazem viver uma autêntica montanha-russa de emoções.
Choro, rio, sorrio, vivo cada sentimento das personagens como se fosse meu.
É sem dúvida um filme que me toca. Dos poucos que ainda me faz sentir emoções sem controlo nenhum.
A história... simples, banal quase... subtil demais para entrar num ecrã. No entanto toca-me.
Crescemos juntamente com aquelas personagens...
Abalamos a nossa estrutura organizada do dia-a-dia.
Apetece-nos deitar tudo para o chão e voltar a reconstruir tudo novamente... E acho que é daquelas coisas que faz sempre bem...
Se bem que... é das mais difíceis de fazer. I can tell you that.
As vezes mudar o que temos parece tão impossível que fechamos todas as possíbilidades de isso acontecer... Fechamos o coração aos outros. Fechamos as saidas para sítios novos.
Fechamos um pouco de nós, um pouco de cada vez que nem percebemos...
Mas fechamos...
Pode ser que se consiga re-abrir, abalar, destruir se necessário... para depois voltar a reconstruir tudo... desde o 0.
Mas vá... chega de falar de mim e vejam o trailer do filme... Quase de certeza já o viram, mas se não viram, considero isso um crime e deixo aqui o trailer para abrir o apetite e a mensagem que teêm de ir ver URGENTEMENTE o filme
terça-feira, outubro 24, 2006
Lembranças...
Voltar a aquecer, a partilhar a alma, o carinho. Deixar o coração elevar-se.
Trocar lãzudos, abraços, beijos.
"Epá deixa-me abrir contigo, desabafar contigo"
Frase tão dita e tão ouvida naqueles momentos de partilhas. Momentos especiais e únicos.
Isto tudo porque, hoje, apareceste no meu hi5.
Mestre foi bom revêr-te e deixar que o meu ser se invadisse de nostalgia e saudade. Mas desta vez uma saudade quente e confortável.
Construi uma cama de espuma, onde neste dia frio, me enrosquei.
É incrivel como a vida dá tantas voltas, e aquele bando de sonhadores, que mal fechavam os olhos por dois minutos, tinham um sonho... e logo, quando abriam, faziam tudo o possível e mais alguma coisa para realizar isso.
"Põe-me o braço no ombro" não, não preciso de alguém, mas quero sentir mais uma vez o teu abraço.
No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh pá , deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis, nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh pá , deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
domingo, outubro 22, 2006
Take the Lead - Tango
Retirado do filme Take de Lead, em que mostra a dança não só como divertimento mas também como "arma" de educação de valores e ideais, este tango tem uma sensualidade e simplicidade brutal.
Corta com as raizes e a imagem do tango como dança típicamente machista, e retrata a competição e dúvidas das relações humanas ao mais alto nível.
Não ia falar mais da dança nem do filme... Mas não resisti...
Uma dança simples, movimentos básicos mas que transborda de sensualidade e desejo... Os corpos movem-se com um fervor único. Dançam porque sentem, porque adoram... não porque tem de fazer aquele passo com aquela intensidade.
Libertam-se à música, a relação que tem... Deixam os sentimentos falar...
Para mim, a dança é isso... mais passo menos passo, o importante é estar lá com energia... é estarmos lá nós... Deixarmo-nos fluir e juntar o que sabemos misturar-se e tornar-se uno com o nosso próprio ser.
E não podia deixar de colocar este outro do mesmo filme... Dançar é mesmo... ;)
sexta-feira, outubro 20, 2006
quinta-feira, outubro 19, 2006
Jonny Lang - Lie To Me
Para mim, uma das novas e grandes vozes dos blues...
Infelizmente ainda pouco conhecido... Ouvi-o a primeira vez no filme "Blues Brothers 2000", tinha ele 17 anitos... E com uma voz que vai lá vai... Mas para que falar quando podem ouvi-lo ;)
quarta-feira, outubro 18, 2006
Não podia deixar passar...
Adoro esta música
Santanico Pandemonium
Um tributo a sensualidade...
Um tributo a...
Dedicado a ti... ;)
segunda-feira, outubro 16, 2006
A "Trip" to my past
Eram horas a ouvir as músicas, a delirar com as letras (principalmente do primeiro albúm) .
Claro, mesmo sabendo cada uma delas de côr, tinha de ter as letras escritas no cadernos (o velho caderno preto dobrado e colocado no bolso de trás das calças) .
Deixo-vos o video clip de uma dessas músicas e convido-vos a entrar nesta "trip"...
sábado, outubro 14, 2006
Divulgação Obrigatória...
TODAS AS MULHERES SÃO MARIA
1.
Todas as mulheres são Maria. Se não de nome próprio, de condição sim.
Maria, mulher, matriz, mãe: maravilhas e misérias.
Longamente colonizada, essa Maria matricial não deixou nunca, ainda assim ou até por isso, de exercer o seu/dela fascínio imperial sobre o tão mais anónimo quão mais genérico dos seres: o Homem (José, Joaquim, Manuel, João, por aí).
Música é também palavra de M inicial. Não por coincidência, decerto: a primeira das Artes venera, maternalmente, a Maria primeva, primitiva, nativa, matriarca.
E se tudo isto desse disco?
Este o conceito aqui em presença.
Conceito? De concepção.
Concepção? De Conceição, Maria da.
Tantas Marias, quando uma só, afinal: da Natividade, do Socorro, do Patrocínio, das Dores, dos Aflitos, de Si Mesma.
Mais à flor da terra, a ideia é cantar, reinterpretando, diversas “traduções”, masculinas ou não, desse nome encantatório. No projecto aqui exposto, revisita-se, por mão de feminina voz (Mariana Abrunheiro), toda uma colecção de composições que não escaparam ao sortilégio desse nome devindo sinónimo de Fêmea, sem mais. Nem menos.
A ideia é simples, como simples é tudo o que, por ser verdade, conta (e canta) e importa: enumerar as Marias tradicionais e as originais. Numa palavra devolvida ao singular, universal.
Poesia e música operam aqui (assim se deseja) a siamesa forma que do fundo dos tempos as funde sem outra garantia que a de repetir, sem fadiga, a voz inicial e final de uma tal Maria...
2.
Como assim?
Jobim.
E Vinicius, Chico, Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Zeca Medeiros, entre outros nomes, surgem aliados num elenco que não poderia dispensar o húmus modelar do fado tradicional português. Por exemplo.
Nostálgica agora, exultante depois, o nome de Maria é o elo fundamental do conceito, que é tributo, que é revisita, que é agora.
3.
No todo, e em cada parte, canto e massa instrumental afinam pela matriz já aqui exposta: toda a mulher, todas as mulheres. Maria. De seu/dela José, João, por aí.
quarta-feira, outubro 11, 2006
Dave Matthews - Gravedigger (Long Version)
Cyrus Jones 1810 to 1913
Made his great grandchildren believe
You can live to 103
And a hundred and three is forever when you’re just a little kid
So, Cyrus Jones lived forever
Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger
Muriel Stonewall 1903 to 1954
She lost both of her babies in the second great war
Now, you should never have to watch your only children lowered in the ground
I mean - you should never have to bury your own babies
Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger
Ring around the rosey
Pocket full of posey
Ashes to ashes
{Musical intro}
We all fall down
Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger
Little Mikey Carson '67 to '75
He rode his bike like the devil until the day he died
When he grows up he wants to be Mr. Vertigo on the flying trapeze
Oh, 1940 to 1992--
Gravedigger
When you dig my grave
could you make it shallow
So that I can feel the rain
Grave digger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
I can feel the rain
I can feel the rain
Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger
Grave digger
segunda-feira, outubro 09, 2006
Jazz In' Tondela
Infelizmente, apenas consegui ir no Sábado. Mas FELIZMENTE os 2 grupos que lá estiveram foram 100%
Começando por falar dos DRUMMING... Não conhecia de todo este grupo do Porto.
Entro no espaço curioso com o que ai vinha... E, adorador como sou de sons e percursões, analisei logo os instrumentos dispostos no palco...
Da direita para a esquerda estava:
Uma bateria: Instrumento obrigatório quando há percursão...
steeldrums
E Albuns outros instrumentos que não sei identificar por nome... de origem jamaicana.
Entra em palco Zé Rui, director da casa, montado numa vespa... e se lá estivesse a polícia podia te-lo multado pois vinha sem capacete... e chegando ao microfone... :"Num festival de Jazz nem tudo é Jazz... por isso convido-vos a vir comigo nesta viagem"...
E lá partimos nós.
E foi sem dúvida uma viagem...
Desde músicas Jamaicanas, portuguesas (de Carlos Paredes), até americanas (blues) e originais deles... Tivemos o prazer e o azar de estar sentados a ver este espectáculo... (Digo azar pois só me apetecia ir dançar ao som daqueles tipos).
Só posso dizer que: É uma pena não terem editado nenhum cd ainda
Depois de um curto intervalo, para fumar o cigarro e ir esvaziar a cerveja...
Entra em palco o GRANDE, O MESTRE e o meu caríssimo AMIGO: "CARROS" Peninha.
Este excelente músico e compositor, poderia ser actualmente um dos grandes músicos da sociedade Portuguesa... Não fosse estar preso a um pais tão pequeno no que toca a música de Jazz e tão pouco em Viseu, onde só se gosta de um "pum pum pum" das discotecas e a música popzita dos bares que lá há... E diga-se de passagem a música é igual em todos os bares... Até enjoa... No fim de dois dias a sair à noite passamos a adivinhar a "playlist" dos bares... Inclusivé até acertamos na ordem em que as músicas se sucedem.
Felizmente ainda há momentos em que podemos ver estes gaijos... Músicos e cantores... Instrumentistas e condutores exímios, que nos levam numa viagem pelo planeta fora.
Com o quarteto dele entra também a Cantorinha (um misto de cantora com andorinha) Mariana Abrunheiro... Vá eu admito também é uma GRANDE AMIGA minha, mas felizmente para a sociedade portuguesa é muito mais que isso... Ela é sem dúvida uma das melhores vozes que aqui andam.
E aqui até vou postar os comentários de 2 outras amigas minhas que a conheceram antes do espectáculo e que no final do mesmo disseram:
- "Fogo, não tinha reparado que ela era tão gigante. Ela parecia tão pequenina e ali no palco é enorme"
- "Nunca imaginei que ela tivesse aquele vozeirão. Falar com ela não denuncia nada."
Sim, esta é a Mariana, uma caixinha de surpresas. Uma excelente cantora. Uma excelente profissional. E sempre, mas sempre a tentar fazer tudo para ser ainda melhor.
Eu que já estou "farto" de a ir ouvir cantar... Ainda não me fartei o suficiente... E cada vez que a vejo, fico maravilhado.
Quem foi... espero que concorde...
Quem não foi... espero que se roa de inveja. hahahahahahaha
quarta-feira, outubro 04, 2006
Homengem
segunda-feira, outubro 02, 2006
jAZzin' tONDdela 4 a 7 Outubro
Desta vez a música brutal do JAZZ...
De 4 a 7 de outubro, Tondela vai ser visitada com alguns do grandes nomes da música dentro deste estilo.
4 a 7 de Outubro '06 | ACERT | Festival
Jazzin' Tondela
3º Festival de Jazz ACERT
saiba tudo sobre o Jazzin' Tondela 2006
PROGRAMA DO 3º FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ ACERT
4 de Outubro | Quarta
Ester Andújar Quarteto + Ximo Tebar [Espanha]
Ficções
5 de Outubro | Quinta
Westbrook Trio [R. Unido]
Carlos Bica Trio
6 de Outubro | Sexta
Floros Floridis Trio [Grécia]
Ruben Alves Trio
7 de Outubro | Sábado
Drumming
Carlos Peninha Quarteto