Voltar a aquecer, a partilhar a alma, o carinho. Deixar o coração elevar-se.
Trocar lãzudos, abraços, beijos.
"Epá deixa-me abrir contigo, desabafar contigo"
Frase tão dita e tão ouvida naqueles momentos de partilhas. Momentos especiais e únicos.
Isto tudo porque, hoje, apareceste no meu hi5.
Mestre foi bom revêr-te e deixar que o meu ser se invadisse de nostalgia e saudade. Mas desta vez uma saudade quente e confortável.
Construi uma cama de espuma, onde neste dia frio, me enrosquei.
É incrivel como a vida dá tantas voltas, e aquele bando de sonhadores, que mal fechavam os olhos por dois minutos, tinham um sonho... e logo, quando abriam, faziam tudo o possível e mais alguma coisa para realizar isso.
"Põe-me o braço no ombro" não, não preciso de alguém, mas quero sentir mais uma vez o teu abraço.
No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh pá , deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis, nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh pá , deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
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