terça-feira, dezembro 12, 2006

"Gosto de Sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões..."


Finalmente saiu!!!

Um cd já muito esperado. A última produção do Teatro Trigo Limpo ACERT, esta cá fora...

Não vou escrever sobre algo que já escorre a nossa língua por cada poro do seu ser... Escrever sobre este cd, seria como escrever poemas a Luís de Camões.

Vou antes deixar um pedaço do texto Encenador e uma "música" para poderem ouvir um pedaço desta bela prenda de natal...

Texto Encenador

PARA QUE A LÍNGUA PORTUGUESA PERTENÇA A TODOS OS QUE A TRATAM BEM!


À Carla Torres que,
com a sua “Bicicleta de Recados” e amizade de sempre,
me demonstra que a viagem se faz sonhando…

Ao Mário Viegas e à Maria do Céu Guerra,
meus Mestres na arte de dizer.

Citando Fernando Pessoa, “A linguagem fez-se para que nos sirvamos dela, não para que a sirvamos a ela”, pelo que esta edição do LIVRO/CD mais não ambiciona do que ser um modesto contributo para o reconhecimento da importância da língua portuguesa, não como instrumento de dominação cultural, mas como ferramenta de partilha entre os falantes dos vários países que a adoptam para comunicar. Só assim ela se rejuvenesce e se afirma com vitalidade, regressando às origens que a matizaram na confluência de várias culturas.


terça-feira, dezembro 05, 2006

Finalmente Chegou

Finalmente chegou o meu novo hobbie...

Sim, agora vou finalmente dedicar-me a uma das actividades que me dá mais prazer e que já tenho alguma saudade.

Fotografia!

Desde que encomendei a minha nova máquina, modelo que podem ver na foto anexa, que me dediquei a aproveitar um computador antigo que tinha por aqui e a criar um webserver.

Um site pessoal, que nada pretende ser mais do que um site onde possa concentrar todas as minhas coisas, e onde também se pode encontrar a minha galeria de fotos.

Aproveitei-o para colocar algumas fotos antigas, e definir já o seu uso, mas também para colocar as muitas, espero eu, que venha agora tirar.

EOS 440D vai passar a ser agora a minha companheira de viagem. Assim que comprar a sua "capa", passarei a ir passear com ela sempre às costas.

Aiiii e que posso eu dizer da fotografia?

Estar por trás de uma lenta e tentar captar tudo aquilo que os meus olhos veem?

Deixar que a luz se fixe numa fina pelicula (agora já digital) e que a conserve para o futuro.

Tanta coisa poderia falar da fotografia... mas nada sai. É daquelas coisas que só mesmo a imagem poderá mostrar o que é.

Tentar mostrar quem sou, através da maneira como vejo o que me rodeia... Quase parece um descrição estúpida... Mas é a única explicação verdadeira a usar...

O site é: http://josecoelho.homelinux.com

Até já... Espero ver-te por lá ;)

quinta-feira, novembro 02, 2006

Comunicação ou a falta dela...

Ontem estive a revêr um filme... "The Postman"

Um filme ao velho estilo de hollywood... emocionalismo, sentimentalismo e outras coisas acabadas em ismo...

No entanto o filme, que por acaso até gosto imenso, fez-me pensar na necessidade da comunicação. Como é que ela afecta as nossas vidas e o nosso estado de espírito.

Cada vez mais temos ouvido dizer que as pessoas estão mais, e com tendência a aumentar, a isolar-se umas das outras. No entanto quem esta cada vez mais em crescimento e é uma industria em franco crescimento é o das comunicações... Telemóveis, internet, etc.

Realmente isto até parece um pouco confuso dito assim... até para mim que estou a escrever... Mas vou tentar explicar-me melhor.

Pensando no ser humano. Como seriamos nós se não podessemos falar com aqueles que gostamos?
Quem não gosta de receber uma carta, uma sms, um mail ou outra coisa qualquer de quem nós gostamos?
As vezes até caimos no exagero e fazemos forward de todos os mails que recebemos para todos os nossos amigos e colegas de trabalho.

Mas comunicar é imprescindível. Precisamos receber noticias uns dos outros, ter alguém com quem falar. Que nos ouça!

Temos também os blogs, maneira calma e segura de irmos partilhando os nossos sentimentos, e com a vantagem de não ter de "falar cara a cara" o que para muita gente é quase impossível e assustador.

Mas realmente o filme fez-me pensar seriamente na importancia de termos as pessoas que gostamos perto de nós. De falarmos com eles... E sobretudo de como é tão fácil esquecermo-nos de o fazer e perdermos o contacto com os amigos...

A vida já é stressante o suficiente para perdermos também esses pequenos momentos. Porque não mandar uma sms de vez em quando só a dizer: "lembrei-me de ti. Quiz-te abraçar"?!?

E aproventando isso, aqui fica uma mensagem para todos os meus amigos, família e pessoas de quem gosto:

Caríssimos... Não me lembrei agora de vocês, lembro-me a toda a hora... Mas como tenho de partilhar isso com o trabalho, as tarefas do dia-a-dia, e com a poupança económica, deixo-vos aqui e vou mandando uma sms de vez em quando... "ADORO-VOS, e sinto-me feliz porque façam parte da minha vida"
Abreijos a todos.

segunda-feira, outubro 30, 2006

As good as it gets

Estive ali a rever este filme... e tive de falar dele...

Dos poucos filmes que me fazem viver uma autêntica montanha-russa de emoções.

Choro, rio, sorrio, vivo cada sentimento das personagens como se fosse meu.

É sem dúvida um filme que me toca. Dos poucos que ainda me faz sentir emoções sem controlo nenhum.

A história... simples, banal quase... subtil demais para entrar num ecrã. No entanto toca-me.

Crescemos juntamente com aquelas personagens...

Abalamos a nossa estrutura organizada do dia-a-dia.

Apetece-nos deitar tudo para o chão e voltar a reconstruir tudo novamente... E acho que é daquelas coisas que faz sempre bem...

Se bem que... é das mais difíceis de fazer. I can tell you that.

As vezes mudar o que temos parece tão impossível que fechamos todas as possíbilidades de isso acontecer... Fechamos o coração aos outros. Fechamos as saidas para sítios novos.
Fechamos um pouco de nós, um pouco de cada vez que nem percebemos...

Mas fechamos...

Pode ser que se consiga re-abrir, abalar, destruir se necessário... para depois voltar a reconstruir tudo... desde o 0.

Mas vá... chega de falar de mim e vejam o trailer do filme... Quase de certeza já o viram, mas se não viram, considero isso um crime e deixo aqui o trailer para abrir o apetite e a mensagem que teêm de ir ver URGENTEMENTE o filme

terça-feira, outubro 24, 2006

Lembranças...

Ahhh como queria voltar a entrar no Bairro do Amor... Voltar a partilhar momentos, sensações, paixões...

Voltar a aquecer, a partilhar a alma, o carinho. Deixar o coração elevar-se.

Trocar lãzudos, abraços, beijos.


"Epá deixa-me abrir contigo, desabafar contigo"

Frase tão dita e tão ouvida naqueles momentos de partilhas. Momentos especiais e únicos.

Isto tudo porque, hoje, apareceste no meu hi5.

Mestre foi bom revêr-te e deixar que o meu ser se invadisse de nostalgia e saudade. Mas desta vez uma saudade quente e confortável.

Construi uma cama de espuma, onde neste dia frio, me enrosquei.

É incrivel como a vida dá tantas voltas, e aquele bando de sonhadores, que mal fechavam os olhos por dois minutos, tinham um sonho... e logo, quando abriam, faziam tudo o possível e mais alguma coisa para realizar isso.

"Põe-me o braço no ombro" não, não preciso de alguém, mas quero sentir mais uma vez o teu abraço.



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O Bairro do Amor

No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém

No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?

Eh pá , deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair um pouco
Eu sei que tu compreendes bem

No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar

O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis, nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais

Eh pá , deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair um pouco
Eu sei que tu compreendes bem

domingo, outubro 22, 2006

Take the Lead - Tango

Este é um dos melhores tangos que já tive o prazer de ver.

Retirado do filme Take de Lead, em que mostra a dança não só como divertimento mas também como "arma" de educação de valores e ideais, este tango tem uma sensualidade e simplicidade brutal.

Corta com as raizes e a imagem do tango como dança típicamente machista, e retrata a competição e dúvidas das relações humanas ao mais alto nível.

Não ia falar mais da dança nem do filme... Mas não resisti...

Uma dança simples, movimentos básicos mas que transborda de sensualidade e desejo... Os corpos movem-se com um fervor único. Dançam porque sentem, porque adoram... não porque tem de fazer aquele passo com aquela intensidade.
Libertam-se à música, a relação que tem... Deixam os sentimentos falar...

Para mim, a dança é isso... mais passo menos passo, o importante é estar lá com energia... é estarmos lá nós... Deixarmo-nos fluir e juntar o que sabemos misturar-se e tornar-se uno com o nosso próprio ser.



E não podia deixar de colocar este outro do mesmo filme... Dançar é mesmo... ;)


sexta-feira, outubro 20, 2006

quinta-feira, outubro 19, 2006

Jonny Lang - Lie To Me

Tinha de deixar aqui este puto!

Para mim, uma das novas e grandes vozes dos blues...

Infelizmente ainda pouco conhecido... Ouvi-o a primeira vez no filme "Blues Brothers 2000", tinha ele 17 anitos... E com uma voz que vai lá vai... Mas para que falar quando podem ouvi-lo ;)

quarta-feira, outubro 18, 2006

Não podia deixar passar...

Depois de falar em Salma Hayek, tinha como é obvio de falar do excelente actor António Banderas

Adoro esta música

Santanico Pandemonium

Um tributo a uma excelente actriz...

Um tributo a sensualidade...

Um tributo a...

Dedicado a ti... ;)

Não para te sentires em baixo... mas para subires com a música... Cavalgo com ardor o carrocel da vida ;)

segunda-feira, outubro 16, 2006

A "Trip" to my past

Partilho aqui com vocês uma das bandas que me acompanhou durante toda a minha adolescência...

Eram horas a ouvir as músicas, a delirar com as letras (principalmente do primeiro albúm) .

Claro, mesmo sabendo cada uma delas de côr, tinha de ter as letras escritas no cadernos (o velho caderno preto dobrado e colocado no bolso de trás das calças) .

Deixo-vos o video clip de uma dessas músicas e convido-vos a entrar nesta "trip"...

sábado, outubro 14, 2006

Divulgação Obrigatória...

























TODAS AS MULHERES SÃO MARIA


1.

Todas as mulheres são Maria. Se não de nome próprio, de condição sim.

Maria, mulher, matriz, mãe: maravilhas e misérias.

Longamente colonizada, essa Maria matricial não deixou nunca, ainda assim ou até por isso, de exercer o seu/dela fascínio imperial sobre o tão mais anónimo quão mais genérico dos seres: o Homem (José, Joaquim, Manuel, João, por aí).


Música é também palavra de M inicial. Não por coincidência, decerto: a primeira das Artes venera, maternalmente, a Maria primeva, primitiva, nativa, matriarca.


E se tudo isto desse disco?


Este o conceito aqui em presença.

Conceito? De concepção.

Concepção? De Conceição, Maria da.



Tantas Marias, quando uma só, afinal: da Natividade, do Socorro, do Patrocínio, das Dores, dos Aflitos, de Si Mesma.



Mais à flor da terra, a ideia é cantar, reinterpretando, diversas “traduções”, masculinas ou não, desse nome encantatório. No projecto aqui exposto, revisita-se, por mão de feminina voz (Mariana Abrunheiro), toda uma colecção de composições que não escaparam ao sortilégio desse nome devindo sinónimo de Fêmea, sem mais. Nem menos.



A ideia é simples, como simples é tudo o que, por ser verdade, conta (e canta) e importa: enumerar as Marias tradicionais e as originais. Numa palavra devolvida ao singular, universal.


Poesia e música operam aqui (assim se deseja) a siamesa forma que do fundo dos tempos as funde sem outra garantia que a de repetir, sem fadiga, a voz inicial e final de uma tal Maria...



2.

Como assim?

Jobim.

E Vinicius, Chico, Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Zeca Medeiros, entre outros nomes, surgem aliados num elenco que não poderia dispensar o húmus modelar do fado tradicional português. Por exemplo.

Nostálgica agora, exultante depois, o nome de Maria é o elo fundamental do conceito, que é tributo, que é revisita, que é agora.



3.

No todo, e em cada parte, canto e massa instrumental afinam pela matriz já aqui exposta: toda a mulher, todas as mulheres. Maria. De seu/dela José, João, por aí.



quarta-feira, outubro 11, 2006

Dave Matthews - Gravedigger (Long Version)

Tinha de partilhar esta música... É fantástica




Cyrus Jones 1810 to 1913
Made his great grandchildren believe
You can live to 103
And a hundred and three is forever when you’re just a little kid
So, Cyrus Jones lived forever

Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger

Muriel Stonewall 1903 to 1954
She lost both of her babies in the second great war
Now, you should never have to watch your only children lowered in the ground
I mean - you should never have to bury your own babies

Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger

Ring around the rosey
Pocket full of posey
Ashes to ashes
{Musical intro}
We all fall down

Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger

Little Mikey Carson '67 to '75
He rode his bike like the devil until the day he died
When he grows up he wants to be Mr. Vertigo on the flying trapeze
Oh, 1940 to 1992--

Gravedigger
When you dig my grave
could you make it shallow
So that I can feel the rain
Grave digger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
I can feel the rain
I can feel the rain
Gravedigger
When you dig my grave
Could you make it shallow
So that I can feel the rain
Gravedigger
Grave digger

segunda-feira, outubro 09, 2006

Jazz In' Tondela

Mais um evento que a Grande Acert organizou...

Infelizmente, apenas consegui ir no Sábado. Mas FELIZMENTE os 2 grupos que lá estiveram foram 100%

Começando por falar dos DRUMMING... Não conhecia de todo este grupo do Porto.

Entro no espaço curioso com o que ai vinha... E, adorador como sou de sons e percursões, analisei logo os instrumentos dispostos no palco...

Da direita para a esquerda estava:
Uma bateria: Instrumento obrigatório quando há percursão...
steeldrums
E Albuns outros instrumentos que não sei identificar por nome... de origem jamaicana.


Entra em palco Zé Rui, director da casa, montado numa vespa... e se lá estivesse a polícia podia te-lo multado pois vinha sem capacete... e chegando ao microfone... :"Num festival de Jazz nem tudo é Jazz... por isso convido-vos a vir comigo nesta viagem"...
E lá partimos nós.
E foi sem dúvida uma viagem...
Desde músicas Jamaicanas, portuguesas (de Carlos Paredes), até americanas (blues) e originais deles... Tivemos o prazer e o azar de estar sentados a ver este espectáculo... (Digo azar pois só me apetecia ir dançar ao som daqueles tipos).
Só posso dizer que: É uma pena não terem editado nenhum cd ainda

Depois de um curto intervalo, para fumar o cigarro e ir esvaziar a cerveja...

Entra em palco o GRANDE, O MESTRE e o meu caríssimo AMIGO: "CARROS" Peninha.
Este excelente músico e compositor, poderia ser actualmente um dos grandes músicos da sociedade Portuguesa... Não fosse estar preso a um pais tão pequeno no que toca a música de Jazz e tão pouco em Viseu, onde só se gosta de um "pum pum pum" das discotecas e a música popzita dos bares que lá há... E diga-se de passagem a música é igual em todos os bares... Até enjoa... No fim de dois dias a sair à noite passamos a adivinhar a "playlist" dos bares... Inclusivé até acertamos na ordem em que as músicas se sucedem.

Felizmente ainda há momentos em que podemos ver estes gaijos... Músicos e cantores... Instrumentistas e condutores exímios, que nos levam numa viagem pelo planeta fora.
Com o quarteto dele entra também a Cantorinha (um misto de cantora com andorinha) Mariana Abrunheiro... Vá eu admito também é uma GRANDE AMIGA minha, mas felizmente para a sociedade portuguesa é muito mais que isso... Ela é sem dúvida uma das melhores vozes que aqui andam.

E aqui até vou postar os comentários de 2 outras amigas minhas que a conheceram antes do espectáculo e que no final do mesmo disseram:
- "Fogo, não tinha reparado que ela era tão gigante. Ela parecia tão pequenina e ali no palco é enorme"
- "Nunca imaginei que ela tivesse aquele vozeirão. Falar com ela não denuncia nada."

Sim, esta é a Mariana, uma caixinha de surpresas. Uma excelente cantora. Uma excelente profissional. E sempre, mas sempre a tentar fazer tudo para ser ainda melhor.
Eu que já estou "farto" de a ir ouvir cantar... Ainda não me fartei o suficiente... E cada vez que a vejo, fico maravilhado.

Quem foi... espero que concorde...
Quem não foi... espero que se roa de inveja. hahahahahahaha

quarta-feira, outubro 04, 2006

Homengem

Homenagem a um dos, senão mesmo ao primeiro filme erotico a ter começado a mudar a mentalidade da sociedade...



segunda-feira, outubro 02, 2006

jAZzin' tONDdela 4 a 7 Outubro

A Acert dignifica-nos com mais uma excelente organização de eventos...

Desta vez a música brutal do JAZZ...

De 4 a 7 de outubro, Tondela vai ser visitada com alguns do grandes nomes da música dentro deste estilo.

4 a 7 de Outubro '06 | ACERT | Festival


Jazzin' Tondela


3º Festival de Jazz ACERT


saiba tudo sobre o Jazzin' Tondela 2006

PROGRAMA DO 3º FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ ACERT

4 de Outubro | Quarta
Ester Andújar Quarteto + Ximo Tebar [Espanha]
Ficções



5 de Outubro | Quinta
Westbrook Trio [R. Unido]
Carlos Bica Trio



6 de Outubro | Sexta
Floros Floridis Trio [Grécia]
Ruben Alves Trio



7 de Outubro | Sábado
Drumming
Carlos Peninha Quarteto







sábado, setembro 30, 2006

E esta viagem ao passado...

Nunca poderia deixar esta viagem acabar sem dar uma volta pelo All That Jazz



Nostalgia... Ou então PARTY TIME

Quem não se lembra de dançar ao som desta música???

Ahhhh como eu queria voltar...

Apetecia-me voltar à adolescência e fazer estas "figuras" na rua...

SAUDADE...

quarta-feira, setembro 27, 2006

Apetecia-me Viajar...

Hoje apetecia-me viajar...

Entrar no comboio, sim hoje teria de ser de comboio, colocar os phones com a música dos Wraygunn a tocar, entrar na carroagem, abrir bem a janela e viajar até terras alentejanas, preferencialmente a Costa Vicentina. E infelizmente nem sei se há comboios para lá!...


Claro que tudo isto não seria só para viajar... Não seria ir e voltar... Seria sobretudo ir e... ficar lá 2 ou 3 dias. Numa casa como esta:

Levar um bom livro debaixo do braço. De preferência algum de aventuras ou missões fantásticas, com lendas ou uma ficção quase real.
Talvés relê-se pela milésima vez o grande livro "As minas de Salomão" tradução de Eça de Queiros, que a minha mãe possui em casa, com encadernação vermelha e que ainda tem o preço na primeira folha escrito a lápiz "40$00".

Ficaria assim então, acordando e dormindo, sonhando e voando nas páginas... Deixaria a mente descançar, o corpo aninhar... a vida pararia por momentos.

Se calhar até trocaria o livro por outro... "Mundo do Fim do Mundo" de Luís Sepulveda. E deixaria-me viajar pelos mares nórdicos... À procura de baleias e outros animais marítimos.

Mas sobretudo deitaria na rede, e de lá viajaria ainda mais. Cada vez para mais longe, mais depressa, mais intenso... e ao mesmo tempo... sem sair dalí. Fumaria o meu cigarro, beberia o pote de chã ou café (consoante a hora do dia e a vontade que me desse). Se calhar até iria comprar um cachimbo só para ser diferente e porque adoro o cheiro do cachimbo a arder.

Levantaria-me para ir comer, ir ao WC, ir comprar tabaco e de preferência tentaria fazer tudo numa só ida.
De resto ficaria ali, lendo, parado, sonhando...

sábado, setembro 09, 2006

Trigo Limpo estreia EM PAZ, dias 15 e 16 de Setembro









EM PAZ

Trigo Limpo teatro ACERT, Estreia a sua 70ª produção

15 e 16 de Setembro às 21.30h
Campo de jogos da Escola Secundária de Tondela
Integrado nas Festas do Concelho de Tondela
Trigo Limpo teatro ACERT
Estreia a sua 70ª produção “Em Paz”
Na comemoração dos seus 30 anos de actividade, o Trigo Limpo teatro Acert apresenta mais um espectáculo de teatro de rua, prolongando um percurso de experimentação artística fortemente marcado por diversas produções: “Brincando Com o Fogo”, “Faldum”, “Au Gaciar”, “Transviriato” e a Máquina de Cena “Memoriar”(ciclista, reproduzindo o brinquedo popular de feira).
No espectáculo Em Paz, baseado em “A Paz” e “Lisístrata”, de Aristófanes, o autor brinca com a paz e com a guerra de uma maneira universal, tornando o texto de uma actualidade extrema. Assim, o espectáculo, resultante da adaptação e cruzamento dos dois textos procurará reinventar a crueldade e a comicidade com que o autor reflecte o drama da guerra e o posicionamento da sociedade e dos seus vários elementos perante esse drama.
É uma procura da paz, em dois actos.
Primeiro pelos homens...
Não o conseguindo, as mulheres usam a greve de sexo, alcançando assim a paz que é celebrada numa festa final.

De salientar que este espectáculo, para além de todo o elenco do Trigo Limpo teatro ACERT, conta com a participação de actores convidados que, após uma acção de formação realizada para o efeito, torna esta produção teatral num espectáculo de intervenção comunitária, prosseguindo uma linha de criação de efeitos artísticos mais abrangentes.

Texto: a partir de “A paz” e “Lisístrata” de Aristófanes (tradução de Maria de Fátima de Sousa e Silva)

Dramaturgia: Pompeu José

Encenação: José Rui Martins e Pompeu José

Interpretação: Bruno Oliveira, Gil Rodrigues, Jorge Oliveira, José Rosa, José Rui Martins, Miguel Fragata, Paula Coelho, Raquel Costa, Ruy Malheiro, Sandra Santos e Zekinha + Adriana Ventura, André Silva, Catarina Coimbra, Claúdio Lima, Cristiana Cruz, Helder Silva, Helena Jorge, Joana Cavaleiro, Joana Rodrigues, Mafalda Matos, Marta Marques, Paulo Nuno, Rita João , Susana Alves, Teresa Machado, Tiago Laborinho, Tony e Wladimir António

Música: Carlos Peninha e Fran Pérez

Musicos: Carlos Gustavo, Carlos Peninha, Claúdio Lima, Joaquim Tavares, Lydia Pinho e Miguel Cardoso

Poemas: José Rui Martins

Cenografia: Marta Fernandes da Silva e Pompeu José

Figurinos: José Rosa

Confecção de Figurinos: Pape 5, Ruy Malheiro, Svetelana

Adereços: Cláudia Barato, Marta Fernandes da Silva, Pedro Santos e Vitor Sá Machado

Desenho de Luz: Luís Viegas

Técnicos: Cajó Viegas, Luís Viegas e Paulo Neto

Contra-regra: Marta Fernandes da Silva e Zito Marques

Serralharia: Rui Ribeiro

Carpintaria: Sílvio Neves

Apoio à construção: Gonçalo Cruz, Manuel Matos Silva, Luis Viegas e Zito Marques


E como não podia deixar de ser, eu vou lá estar ;)

Força Pessoal

quinta-feira, setembro 07, 2006

Revisitando Viseu


Uma nova visitante, deste meu lugar, de constantes diarreias cerebrais, fez-me sentir vontade de revisitar a minha cidade natal. A minha SANTA-TERRINHA!


E lá partiu a minha mente pelos arquivos de memórias que se encontram em mim...

Não vai ser fácil colocar cá tudo, alias nem sequer quero, há coisas só minhas... Mas pior que tudo, é fazer uma descrição cronológica das "aventuras" que tive na "Sra. da Beira, sulcando a Serra-da-Estrela, de tamanquinho no pé".

Sempre que vou a Viseu, acto que pratico pelo menos 1 vez por mês, obriga-me a ir passear por locais obrigatórios... Desde o salão de jogos Nortenha, até ao Café do Conservatório, passando pela Rua Direita, beber um copo num dos bares da Sé.

De noite, sabe-me sempre bem sentar no velho pelourinho erguido, mesmo em frente à Sé.

Ficar a ver o luar e a ouvir o som da cidade. Tantas noites ali passei na conversa com amigos. Partilhando fantasias, confidências, sonhos, desejos, cerveja.
Quando lá vou e vejo aquilo sem os mil e um carros que antes lá estacionavam sinto aquilo bonito, mas um pouco vazio... E eu, que sempre lutei para fechar aquilo... Sim... lembro-me perfeitamente que lutei para esvaziarem a Sé dos carros, desde o dia que descobri que o Pelourinho, além de pelourinho, era um magnífico relógio solar. Não sei se está certo pela hora portuguesa, mas que funciona, funciona!

Em frente, aquele monumento impressionante. Eleva-se na parte mais alta da cidade algo que passou e foi marcado por todas as décadas desde a sua construção até hoje. Algo único no pais e na Europa.
Começou a ganhar forma no séc. XII, em pleno reinado de D. Afonso Henriques, impulsionada pelo bispo D. Odório, a Catedral/Sé de Viseu, é um lugar mágico e único. Aberta quase sempre para toda a gente por ir visitar, encontram-se lá magníficos tesouros. E isto sem falar nos realmente valiosos que se encontravam no Museu de Arte-Sacra da Sé. Encontram-se uns claustros calmos, silenciosos austeros. Uma igreja imponente, forte, intimidante, mas ao mesmo tempo... acolhedora. Com a estátua de J.Cristo feita com cabelos verdadeiros... Chegaram a dizer-me que as vezes tinha de lá ir o cabeleireiro corta-los, pois cresciam... (uma criança acredita em tudo). Mas eu fugia sempre daquela estatua... Os olhos pareciam estar sempre a olhar para mim e a ver as minhas asneiras cometidas diariamente.
Depois os túneis e passagens secretas (um deles esta mesmo atrás do altar) os outros nunca direi.
Ah... inclusive cheguei a andar pelos telhados da Sé... Ver a cidade lá de cima é... MÁGICO.

Seguindo o caminho que Viriato, segundo diz a lenda, fez seguir um exercito de carneiros, com tochas amarradas aos respectivos cornos, e que fez fugir um exercito romano, salvando assim a cidade, vamos ter à Cava do Viriato. Será que foi por causa disso que este losango ganhou o nome? É uma construção em terra que sobreviveu até hoje e que demonstra as construções dos campos romanos. Na sua entrada existe uma estátua de Viriato e dos seus "rebeldes". Conhecia tão bem... até a conheci quando ainda tinha espada. Que passou a ser roubada, não se sabe por quem, e que no fim de 3 ou 4 assaltos, deixaram de a colocar lá.
Foi ali, que fiz pela primeira vez rappel. Numa parede com não mais de 3 metros de altura, e que se descia em 1 salto (para os mais experientes ou 3 para os aprendizes).
E era ai que levávamos sempre os putos novos para aprenderem... Ou então quando não podíamos sair de Viseu para ir fazer e estávamos de férias, juntávamos o grupo de íamos para lá fazer só por não termos mais nada para fazer.
Aquilo agora quase não se vê... as pessoas passam por baixo pelo túnel e os acessos lá a pé são esquisitos...

Perto dali havia a Estação de caminhos-de-ferro. Sim é verdade Viseu teve comboios, e tem uma das linhas mais bonitas. É uma viagem fantástica de se fazer, paisagens alucinantes. Não, nunca a fiz de comboio, apesar de ter corrido atrás deles e ao lado deles... Mas fiz a viagem de bicicleta várias vezes... E até alguns pedaços a pé. Também ia a estação jogar numa máquina muito louca, mas também porque me deixavam jogar ali sem ter a idade mínima necessária.

Do outro lado da cidade, a magnifica construção do Hospital. Agora chamado de Hospital velho, era uma construção magnífica em pedra. Austera e fria. Era o único edifício da cidade que me impunha realmente respeito e no qual não tive grandes aventuras. Mas lembro-me bem de andar por lá muito encolhido e sempre ao lado da minha mãe, mas com os olhos bem esbugalhados a olhar para toda a parte. Via tudo e queria ver muito mais... E aquela escadaria enorme, toda em pedra, que eu adorava escorregar por ali abaixo?

Dali até ao parque da cidade era um saltinho, alias naquela cidade tudo está à distância de um salto, ainda hoje quando lá vou paro o carro e só volto a pegar nele para vir embora. Mas no parque da cidade havia um certo encanto. Desde o lago, com uma pequena ilhota no meio, que assim que tive pernas suficientemente compridas e fortes, passei a ir para lá constantemente. Adorava o risco de saltar e poder cair à água. Acho que hoje já não terei coragem... talvez um dia volte a tentar. Mas passei muitos verões lá. Lembro-me de um específico, pois passava todas as tardes sentado na pequena biblioteca infantil que lá há (ou havia não sei se ainda esta aberta), a ler todos os livros do "Connan o Bárbaro". Era lá que ia brincar para o parque infantil, naqueles escorregas de ferro, o comboio (quem não se lembra deste brinquedo???), e muitos outros que hoje são considerados perigosos para as crianças. Foi lá também que ouvi pela primeira vez alguém a tocar djambé. Agora esta vedado e só abre durante o dia. À noite já não se pode lá ir passear.

Logo ali ao lado, no famoso Rossio de Viseu, milhares de pombas são assustadas e obrigadas a levantar voo por causa das corridas das crianças que as querem apanhar. Ainda hoje é assim. E gosto de ver. Certo dia, de noite, perto das 00h, na época de natal, passei ali por acaso e senti-me num mundo mágico. Pela primeira vez que me lembro, a cidade tinha sido invadida por um enorme nevoeiro e as árvores, enfeitadas com as luzes brancas, apareciam e desapareciam à minha frente. Estar ali sozinho fez-me voar para outros mundos.
Atrás dele, havia algo que me fez chorar no dia em que desapareceu. O cine-teatro de Viseu. Foi ali que vi o meu primeiro filme e foi demolido ainda era eu criança. Agora são as finanças, o NB e outras lojas de roupa e não sei mais o que.

Seguindo em frente, em direcção à Rua Direita, encontrava-se o mercado antigo. Tantas vezes que lá fui ver as pessoas a vender o peixe, as flores, a carne, tantas coisas... E a sua construção era das poucas do género em Portugal... Agora é um parque com várias lojas, cafés e pronto... Fazem lá feiras de artesanato e dão concertos no Viseu naturalmente.

Descer a Rua Direita, sim como em todas as cidades, é a rua com mais curvas. Lojas e mais lojas. Tudo o que se quer comprar encontra-se ali. O verdadeiro mercado alfarrabista de Viseu é ali. É fantástico passar por lá durante a semana, de dia, e ver as pessoas a arrumar as montras, na conversa à soleira da porta com o colega da loja vizinha.
Ao fundo da rua chegamos a Escola Emídio Navarro, antiga Escola Comercial de Viseu. Foi lá que passei anos interessantes da minha vida. Foi lá que despertei para a sexualidade. Foi lá que pratiquei as maiores traquinices que se podem imaginar. Todos os intervalos ia-se jogar Volei ou baskete. Bem quase sempre volei.

Um pouco mais ao lado, há o Fontelo. A Mata da cidade. Com a "Porta do Sol" à entrada, abre-se para toda a gente, um espaço fantástico, natural. Era ali que os jovens iam namorar quando queriam algo mais... era ali que ao domingo as pessoas iam ver os jogos da equipa de futebol da cidade e as famílias ias passear as crianças. Foi ali que apanhei a minha primeira bebedeira. Ai Fontelo, Fontelo... Ainda bem que as tuas árvores e pavões não falam...
O percurso de manutenção. Os jogos de futebol que lá fazia ao domingo de manhã, ir a piscina municipal nas férias de verão. Era obrigatório... Mas só de terça até sexta-feira. Elas eram lavadas à segunda-feira. Tentar entrar de mansinho no estádio para ver o jogo... Pagar bilhete??? Não era prioritário e o dinheiro era importante para comprar tabaco, alias o jogo assim até era mais divertido. E eu até nem gosto assim tanto de futebol.

Ahhhh cidade minha... "Cidade Sra. da Beira, com seus castelos roqueiros. Foste musa de alguns poetas como foi Thomas Ribeiro" Em ti se inspiraram pintores como o Grão Vasco. Lutaram guerreiros/pastores. Em ti o sonho e a realidade tiveram sempre uma ligação mágica. Entre o aqui e o agora e a nossa história. Em ti cresci, sonhei, corri... Em ti VIVI. E em ti hei-de morrer.
Sim, és pequena demais para mim, falta-te muita coisa para eu conseguir viver o dia-a-dia. Mas quero voltar a ti no final da minha vida. Até lá... vou-te visitando e recordando.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Uma música só porque apeteceu...

"Do you remember when we first met? I sure do
It was some time in early September
You were lazy about it, you made me wait around
I was so crazy about you, I didn't mind

So I was late for class, I locked my bike to yours
It wasn't hard to find, you painted flowers on
I guess that I was afraid that if you rolled away
You might not roll back my direction really soon

But I was crazy about you then and now
The craziest thing of all, over ten years have gone by
And you're still mine, we're locked in time
Let's rewind

Do you remember when we first moved in together?
The piano took up the living room
You played me boogie-woogie I played you love songs
You'd say we're playing house now you still say we are

We built our getaway up in a tree we found
We felt so far away but we were still in town
Now I remember watching that old tree burn down
I took a picture that I don't like to look at

Well all these times they come and go
And alone don't seem so long
Over ten years have gone by
We can't rewind, we're locked in time
But you're still mine
Do you remember?"




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terça-feira, setembro 05, 2006

Aulas - O regresso

Ontem regressaram as minhas delíciosas aulas de dança...

Depois de 2 meses parado, aproveitando (mais o professor e os meus colegas) as férias de verão, os festivais que decorreram, em Portugal e visinhos espanhois, finalmente chega setembro e as fantásticas aulas de dança.

Ontem recomeçamos com o Cha Cha Cha... Dançamos pouco mas melhoramos alguns promenores técnicos de condução e postura corpural.

É claro que preferia dançar... mas vá, vou as aulas para alguma coisa :P

domingo, setembro 03, 2006

Festa do Avante 2006










Sim, estive lá, e adorei...

Passei um Sábado a curtir ao som de vários músicos fantásticos, dos quais destaco o grande Tito Paris.

Não vou falar da Festa, no fim de 30º anos ela não precisa de apresentação.
E pelo mesmo motivo, também não devia ser preciso falar do Tito. Mas não resisti.
O som, a energia, o ritmo, e mais um conjunto enorme de coisas que compõem o espectáculo dele, faz com que ninguém consiga ficar indiferente ao seu som.
Obriga o nosso corpo a mexer, a dançar.
Foi de tal maneira que até fiquei com as virilhas queimadas de tanto dançar... Sim é verdade, não parei mesmo.

Claro que ouve outros grupos que me obrigaram a mexer ;)

Mas desta vez fica aqui a nota 100 para o Tito... Continua meste.

terça-feira, agosto 29, 2006

Consumo

Ontem, como não tinha nada para fazer, resolvi pensar...

Como é actividade rara, custou-me um pouco, mas acho que lá saiu alguma coisa... vá pronto, mais uma diarreia cerebral!

Questionei-me porque é que a industria cinematográfica, esta a ir buscar séries e personagens animadas da minha infância e transformando-as para o Grande Ecrã, e/ou editado DVD's especiais das Séries infantis e juvenis!

Nestes últimos 2 anos, temos visto reaparecer ou aparecer novas edições de séries como "Os Jovens Heróis de Shaolin", "Fame, "Sandokan: O tigre da Malásia", "Alô, Alô", etc...

Foram, inclusive, buscar personagens de livros e transformado para a TV... "Uma Aventura", "O Clube das Chaves"...

No cinema, reaparece o "Super-Homem", os "X-men", "Ghost Rider", "Transformers", e por ai fora...

E eu inocentemente a pensar que finalmente alguém se tinha lembrado de séries e personagens que nos fizeram sonhar tanto, que nos acompanharam diariamente em mil e uma aventura de sonho e fantasia.

Quando tinha 10 anos, a televisão era a minha vida. Saia muitas vezes à rua para ir andar de bicicleta, jogar à bola, juntar milhares de arranhões à colecção... Mas sabia sempre as horas de todos os programas infantis que havia. A hora a que começava cada episodio dos desenhos animados, dos filmes. Eu sei lá...

Sim, era fácil, na altura havia 3 canais de televisão...

Não será de estranhar, que eu agora diga que, fui ao cinema e tentei arranjar todos os dvd's das séries e personagens referidas... Estranhariam era se não o tivesse feito... E sim, admito que, o meu coração pulava euforicamente assim que aparecia no ecrã a música e as primeiras imagens... voltei a ser criança, voltei a sonhar, a sorrir despreocupadamente... Sim, voltei a acreditar que podia voar, podia mudar o mundo...

Agora, deveria começar a dizer, alias foi por esse motivo que comecei este post, que é compreensível que "eles" tenham vindo buscar estes "ídolos"... A sociedade que agora tem o poder de compra e vai ao cinema, compra dvd's, Bandas sonoras, etc. É a minha geração... Digamos, é a geração que vais dos 27, 28 até aos 40, 41. Então nada mais compreensível que eles queiram facturar um pouco mais, com programas e séries antigas, já gastas e mais do que vistas.

Sim... quando acabei de ver o Super-homem. Depois de saber que ia sair o filme dos "transformers".... Sentia sempre um pouco um vazio... Sim, os efeitos especiais estão brutais, a história é o previsível... Mas falta lá algo...
E quando fui rever o dvd do Sandokan, copia exacta da série que passou na TV, não senti esse vazio... Senti sim saudades, nostalgia e desliguei com um grande prazer. Como se algo me tivesse enchido um pouco o coração... E então percebi porque...

As personagens tinham um elo connosco... Tinham emoções, sentiam medo, sentiam frio, sofriam e choravam. Saltavam e cantavam, eram por fora fortes, frios, maus, monstros até, mas por dentro eram humanos... Mesmo os animais e os objectos... E hoje em dia apenas são bonitos, com roupa igual, heróis de acção desprovidos de qualquer sentimento humano por dentro... E foi isso que me fez não identificar com os novos "heróis"...

Comecei este post com a ideia de cascar forte e feio nas técnicas de consumo que "eles" arranjam para fazer mais dinheiro... Mas a medida que ia escrevendo o nome dos filmes e séries, e ia sofrendo flashes de memórias de como me sentia a ver cada uma das séries... A emoção, o saudosismo a paixão foram mais fortes.

Quem não chorou quando morreu o velho Chanquete? Quem não assobia, ainda hoje, a música quando vê um grupo de putos (o que já é raro) a andar de bicicleta?
Quem não sabe de cor a letra dos "Três Moscãoteiros" ou até sonha em fazer uma "Volta ao mundo em 80 Dias".
Quem não gostaria de voar como o Super-Homem, ou então possuir o charme e o carisma do "Zorro"?
Quem não gostaria, de ter um 2 cavalos, que anda-se sozinho?
Possuir o contacto de um esquadrão militar perseguido pela polícia?
E por ai fora...

Bem... isto não é nada o que eu tinha pensado em escrever... mas que se lixe... Ao menos durante 30m sonhei outra vez...

quarta-feira, agosto 16, 2006

Momentum

A vida é feita de momentos...
Pequenos ou grandes, a vida, é apenas a soma matemática destes pedaços que a compõem!

De uma maneira ou de outra, nós somos o fruto de tudo o que nos acontece.
Raramente existe ligação directa entre esses momentos. São, e isso sim, reflexo de outros momentos passados.
Agora ligação directa não existe.

Também, tal como na matemática, existem sempre muitas condicionantes e probabilidades diferentes.

Nunca 2 pessoas podem dizer que tiveram momentos iguais. Quanto muito partilham momentos, experiências, energias.
Deixam-se disponíveis ou não para isso.
No entanto, cada momento, partilhado ou não, é quase sempre diferente.
É como se fosse uma impressão digital. Difere sempre de pessoa para pessoa.
E pior ainda, tem uma chave de encriptação enorme. Pois o mesmo momento, vivido pela mesma pessoa duas vezes seguido, é diferente.
Como canta rui veloso, de uma música de Carlos Té: "Nunca mais voltes ao lugar onde já foste feliz."
Ganhamos cicatrizes, armas, medos, forças, desejo, pânico, paixão, ódio, calor, frio... e vamos vivendo assim
Sempre em frente e usando a frase que uma grande amiga repete sempre:

"life is am oneway street"

Assim, vamos vivendo. Sendo fruto das nossas experiências, nós vamos vivendo momentos que nos vão tocar e marcar. E assim vamos indo. No grande círculo da vida.

segunda-feira, julho 31, 2006

Miss You

Afonso Henriques Neto


Uma menina

água, tua música de pele
e cheiro fluindo de florações
impalpáveis, chuva acesa
no centro do abismo, onde flutuam
manhãs

terra, teus passos tua voz teus
ruídos de amor e um gozo
além das cordilheiras do sonho
tecendo galáxias, vertiginosa
raiz

ar, teu gesto marinho, olhos
feitos do arremesso do mar
e a centelha invisível a mover
os labirintos do vento, cósmica
serpente

fogo, teu corpo de medusas
e feridas vivas, vulcões,
planeta todo luz, talvez paixão,
pássaro tatuado nas estrelas,
coração

sábado, julho 29, 2006

Para ti

Adolfo Capella

Menina, mulher amante

Menina, mulher amante,
com seus olhos brilhantes,
quero ter você por um instante,
e beber teu prazer constante...
Beijar o teu corpo gostoso,
lamber seu pescoço,
e ser grudento aos poucos...
Se te quero tanto assim,
nesta ilusão tão ruim,
é porque para mim,
és um castigo sem fim...
Na minha serra querida,
tu és a minha guia,
te quero nua de dia,
nem que seja por fantasia...

segunda-feira, julho 24, 2006

A new Beginning... A new Start... A new...

Hoje comecei uma nova etapa da minha vida...

Depois de uma temporada, de 21 dias, em que me deliciei com os prazeres das férias, comecei hoje um novo emprego, numa nova empresa.

Uma empresa que já conheço muito bem, desde há 6 anos que lá trabalho, apesar de ter estado em out-sorcing!

Agora finalmente, vestindo a camisola de modo oficial, começou a nova etapa.

Para primeiro dia foi engraçado. Chegar lá e encontra o meu novo chefe de férias, alguns colegas também em férias, ou fora em projectos, e os restantes, a dizer-me as coisas básicas e burocrátricas do departamento e das actividades a fazer.

Trabalho em si... Nada... Aproveitar o tempo para aprendizagem... Nada... A entrada de hoje, aliada à falta de ID's e passwords, que possívelmente ainda demorarão mais 1 ou 2 dias no mínimo, limitam-me muito as várias possibilidades de entrar e aceder a diversos tipos de informação.

No entanto, é um novo começo, um novo início, um novo... digamos que a vida é uma estrada que se percorre, e como tal, existem muitas saidas e entradas que podemos sempre escolher... Neste momento enverguei por este caminho, e como o meu objectivo não é o fim dele, mas sim o que encontrar pelo caminho, cá vou eu... Como costumava cantar nos escuteiros: "Mochila às costas..." Sorriso nos lábios e uma força enorme.

terça-feira, julho 18, 2006

Paragem...

Já há muito tempo que não coloco nada neste espaço. É verdade, nem parece meu, um desaparecimento tão longo e profundo...

Mas estou de férias, e apesar do motivo não ser tão simples como a: "falta de tempo" para escrever, achei que devia dizer o motivo correcto!

Estou numa fase de exploração sentimental, emocional, artistica e até de amizades!

E nestas fases, a última coisa que me apetece é raciocinar ou exteriorizar de alguma maneira mais ou menos escrita tudo aquilo que vou vivendo e sentindo.

Ando a restruturar todo o meu pensamento, vivências e até projectos de curto e médio prazo.

Tenho deixado a minha parte mais criadora um pouco livre, louca e solta...

Mil e um projectos já me passaram pela cachimónia e outros tantos estão a querer entrar...

Mas até decidir fazer algo mais coorente e correcto, vou-me deixar ficar por aqui a viver tudo, não sofregamente, mas o mais emotivamente possível...

Até um dia
Bejos

quarta-feira, junho 21, 2006

cartas de amor era coisa de maricas...

Nem sou homem nem sou maricas...

Ou então sou um mau homem e um péssimo maricas!

Seja talvês maricas porque adoro escrever cartas de amor. Traduzir em palavras emoções quentes e fortes. Deixar a tinta acariciar o papel como se de uma pele suave se trata-se. Deixar que o suor da minha mão invadisse e encharca-se o aquele pedaço de folha, levando consigo o odor húmido e intenso de um corpo entregue as delícias prazenteiras. A tinta ficar borratada com a trémula e inconstante pressão da mão, a medida que passa por aquele espaço branco, que aos poucos e poucos se vai transformando num amontoado de desejos e sentimentos.
No entanto falta-me a arte, a palavra trai o que realmente sinto. O engenho escorrega-me por entre os dedos e escapula-se assim pelo ar, evaporando-se em milhares de particulas que se misturam com o calor e humidade que esta no meu corpo. Sim, isto sem dúvida que isto me faz ser um mau, senão mesmo um péssimo maricas!

Homem seria se escrevesse cartas de amor! As envolvesse no envelope, sela-se, escrevesse a morada e envia-se!
Infelizmente não escrevo assim tantas como as que gostaria, e muito menos envio todas as que escrevo. Foge também a coragem. O receio de ouvir um não, um riso, ou pior que isso, não ouvir nada! Sentir que se passaram dias e semanas, meses e anos, e sempre que abro a caixa do correio nada encontro senão contas e publicidades manhosas a produtos que não preciso, mas que ao vê-los ali, até faz algum sentido ir comprar!
E claro, essa falta de coragem torna-me num péssimo e excremível homem.

Mas os medos foram para ser vencidos. As palavras para serem conquistadas... E se, como diria o Robim Williams no "Dead Poets Society": "A comunicação foi inventada para seduzir as mulheres", então porque não recomeçar tal obra prazenteira e orgásmica?

Sim, as cartas estão a caminho de serem escritas... e quem sabe, enviadas!!!

quarta-feira, junho 14, 2006

Problemas sociais

Hoje, enquanto matava saudades da varanda de casa dos meus pais em Viseu, surgiu-me uma teoria.

Uma teoria sobre o porque dos problemas sociais em Portugal e no mundo...

Faltam cartas de amor:

Já há demasiado tempo que as pessoas se esqueceram de enviar cartas.
Cada um de nós ainda tem uma caixa de correio, mas apenas a usa, para encontrar contas, facturas e publicidades de tudo e mais algum produto, que necessitamos sem sombra de dúvidas, para a nossa vida poder ser feliz.


Agora e as cartas de amor?
As cartas dos amigos?
As cartas convite?

Há quanto tempo que não recebes uma? Alias, a pergunta deveria ser: Há quanto tempo tu NÃO escreves uma?

Eu infelizmente terei de responder que: Há demasiado tempo que não escrevo uma!
É verdade, rendi-me ao uso do e-mail e da sms. Ao uso eletrónico em deterimento do papel. No entanto reparo que esses substitutos eletrónicos, apesar de serem mais económicos e até ecológicos, não são tão pessoais.

Quando recebia uma carta, via o tremer da letra, o cheiro que acompanhava o papel, as lágrimas que teriam ou não caido nas suas folhas. E isso dava-me a descrição minimamente fiel da pessoa que a tinha enviado, de como ela estava, de como se sentia, o ambiente onde tinha escrito.

E isso, mesmo antes de ler a primeira linha, já me inseria num contexto único e mágico. Mesmo antes de ler o primeiro parágrafo, já sabia o tema da carta.

Sim, eu sei que o papel eletrónico é mais rápido, demora milésimos de segundo. As palavras lêem-se muito melhor, principalmente se tiverem uma letra tão má e incompreensível como a minha é. Poderás enviar um e-mail a partir de qualquer computador que esteja ligado a net, ou até mesmo de um qualquer telemóvel moderno. Poderás receber em qualquer momento e altura.
A carta demora sempre, pelo menos, 3 dias, exceptuando se for em correio azul, e mesmo assim há sempre o risco de se extraviar, perder, demorar mais dias que o necessário, e ficamos sempre na dúvida se a outra pessoa a recebeu. Enquanto que no mail, até podemos pedir um relatório de entrega e saber se a pessoa recebeu, se a pessoa recebeu e leu, se a pessoa recebeu e não leu, uma infinidade de outras alternativas, será que qualquer dia vamos poder colocar no e-mail também o cheiro? As lágrimas?..
Bem, a fotografia do local onde estamos podemos sempre colocar... Mas onde esta o espaço para a imaginação? Para o sonho? Para libertar os nossos sentidos mais apurados e astutos?

Pior do que isso tudo, onde esta o espaço para o toque? Para palpar o pedaço de papel que chega a nós! Abraça-lo contra o nosso peito! Guarda-la na caixa de recordações da nossa adolescência...

Aposto que isto é, sem sombra de dúvidas, o mal de todos os nossos problemas sociais...

Quando voltar a casa, vou dedicar-me a escrever cartas ao meus amigos... Se te pedir a morada já sabes... poderás vir a receber uma carta... ou não!

quarta-feira, junho 07, 2006

Verão... Cuidado com o Protector Solar... Usem e Abusem

O verão esta ai, e com ele o calor, fruto de uma estrela que por obra do acaso se encontra logo ali ao lado, a cerca de 150 milhões de quilómetros (ou 1 Unidade Astronómica - U.A. -, aproximadamente), demorando a sua luz, para chegar até nós, pouco mais de oito minutos.

Esse calor, energia e fonte de vida, trás também perigos. Queimaduras, doenças de pele, eu sei lá...
E pior que isso, trás a libido nos seus braços. Provocando paixões desenfreadas, emoções alienadas, desejos irrepreensíveis.

Neste altura é sabido que as paixões começam. Os nossos corpos, vitimas de um inverno de emoções e calor humano, estão agora havidos de prazer e os seus sentidos estão todos alerta.

- Alerta para servir! - Como diriam os escuteiros.

Baz Luhrmann deixa-nos uns conselhos óptimos para esta época. E com ele vos deixo, despedindo-me com um até...

Já agora amigos... Aproveitem o verão ao seu máximo.


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Baz Luhrmann - Everybody's Free (To Wear Sunscreen)

"Ladies and Gentlemen of the class of ’99.
Wear Sunscreen.
If I could offer you only one tip for the future, sunscreen
would be
it. The long term benefits of sunscreen have been proved by
scientists whereas the rest of my advice has no basis more
reliable
than my own meandering experience…
I will dispense this advice now.

Enjoy the power and beauty of your youth;
oh nevermind; you will not understand the power and beauty of
your youth until they have faded.
But trust me, in 20 years you’ll look back at photos of
yourself
and recall in a way you can’t grasp now how much possibility
lay before
you and how fabulous you really looked….
You are not as fat as you imagine.

Don’t worry about the future; or worry, but know that worrying
is as
effective as trying to solve an algebra equation by chewing
bubblegum.
The real troubles in your life are apt to be things that
never crossed your worried mind;
the kind that blindside you at 4pm on some idle Tuesday.

Do one thing everyday that scares you

Sing

Don’t be reckless with other people’s hearts,
don’t put up with people who are reckless with yours.

Floss

Don’t waste your time on jealousy; sometimes you’re ahead,
sometimes you’re behind…
the race is long, and in the end, it’s only with yourself.

Remember the compliments you receive, forget the insults;
if you succeed in doing this, tell me how.

Keep your old love letters, throw away your old bank
statements.

Stretch

Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with
your life…
the most interesting people I know didn’t know at 22 what they
wanted to do with their lives,
some of the most interesting 40 year olds I know still don’t.

Get plenty of calcium.

Be kind to your knees, you’ll miss them when they’re gone.

Maybe you’ll marry, maybe you won’t,
maybe you’ll have children,maybe you won’t,
maybe you’ll divorce at 40, maybe you’ll dance the funky chicken
on your 75th wedding anniversary…
what ever you do, don’t congratulate yourself too much or berate
yourself either –
your choices are half chance, so are everybody else’s.
Enjoy your body,
use it every way you can…
don’t be afraid of it, or what other people think of it,
it’s the greatest instrument you’ll ever own..

Dance…even if you have nowhere to do it but in your own living
room.

Read the directions, even if you don’t follow them.

Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel
ugly.

Get to know your parents, you never know when they’ll be gone
for good.

Be nice to your siblings;
they are the best link to your past
and the people most likely to stick with you in the future.

Understand that friends come and go,but for the precious few you
should hold on.
Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle
because the older you get,
the more you need the people you knew when you were young.

Live in New York City once, but leave before it makes you hard;
live in Northern California once, but leave before it makes you
soft.

Travel.

Accept certain inalienable truths,
prices will rise,
politicians will philander,
you too will get old, and when you do you’ll fantasize that when
you were young
prices were reasonable,
politicians were noble
and children respected their elders.

Respect your elders.

Don’t expect anyone else to support you.
Maybe you have a trust fund,
maybe you have a wealthy spouse;
but you never know when either one might run out.

Don’t mess too much with your hair,
or by the time you're 40, it will look 85.

Be careful whose advice you buy, but,
be patient with those who supply it.
Advice is a form of nostalgia,
dispensing it is a way of fishing the past from the disposal,
wiping it off,
painting over the ugly parts and recycling it for more than it’s
worth.

But trust me on the sunscreen…"

segunda-feira, junho 05, 2006

CRONOBIOGRAMA FEMININO

Recebi por mail e achei bem escrever aqui...

Só mesmo para provocar umas amigas... e elas até sabem quem são :P


CRONOBIOGRAMA FEMININO!



1 aos 5 anos:
A mulher não tem a mínima idéia do que ela seja.

5 aos 10 anos:
Sabe que é diferente dos meninos, mas não entende porquê.

10 aos 15 anos:
Sabe exatamente por que é diferente, e começa a tirar proveito disso.

25 aos 30 anos:
Nessa fase formam 5 grupos distintos:

G1
As que casaram
por dinheiro


G2
As que casaram
por amor


G3
As que não casaram


G4
As que simplesmente casaram


G5
As inteligentes



G1: descobrem que dinheiro não é tudo na vida, sentem falta de uma paixão.

G2: descobrem que paixão não é tudo na vida, sentem falta do dinheiro.

G3: não importa o dinheiro e a paixão, sentem falta mesmo é de um homem ..

G4: não entendem por que casaram.

G5: descobrem que ter inteligência não é tudo na vida.

.

30 aos 35 anos:
Sabe exatamente onde errou e tinge o cabelo de loiro. Vai para academia.

35 aos 40 anos:

Procura ajuda espiritual.

. 40 aos 45 anos:

Abandona a ajuda espiritual e procura ajuda médica, com analistas e cirurgiões plásticos.

45 aos 50 anos:

Graças aos cirurgiões sua bunda e barriga voltaram ao normal, seus peitos ficaram melhores do que eram e explode uma paixão pelo seu analista.

Após os 50 anos

FINALMENTE SE DESCOBRE, SE ACEITA E COMEÇA A VIVER!!!!

...Mas aí vêm a osteoporose e o reumatismo e lixa tudo.

quinta-feira, junho 01, 2006

Feliz dia da Criança

Sem grandes palavreados, sensasionalismos, emoções, relações, paixões,
e todos esses sentimentos, exageradamente utilizados, para criar mails
intermináveis.

Venho aqui apenas, porque me lembrei, porque me apeteceu, porque tive
mais uma das minha diarreias cerebrais.

Hoje é o dia da criança, portanto é o meu dia, o teu, e o de todos os
que querem viver cada dia.

Então nada melhor que juntar a lista de todos os amigos no cabeçalho,
e começar a escrever estas linhas sem mais nenhum único sentido que:
DESEJAR-VOS UM ÓPTIMO E FELIZ DIA DA CRIANÇA!!!

Apetecia-me ter oportunidade e escondido neste mail, para que, quando
cada um abrisse o seu inbox, eu saltasse lá de dentro, pregava um
granda susto, dava um grande ABRAÇO, e voltava a desaparecer logo em
seguida.

ABRAÇOS GRANDES PARA TODOS


P.S. - Só espero que a minha mamã se lembre de telefonar a dar os parabéns ao filho... senão temos problemas :P

quarta-feira, maio 24, 2006

Passado de mim...

Lembrei-me um pouco do meu passado, principalmente dos anos em que andei nos Escuteiros... No grandioso 577 de Viseu.
Posso dizer que passei lá uns dos melhores anos da minha vida.
O mundo era a nossa concha, e bastava queres, sonhar, esticar o braço e realizavamos mil e uma actividade. Desde o clássico rappel, slide, caminhadas de 30 ou 40km, Acampamentos, acantonamentos, jantaradas na sede, ERC's, Quo-Vadi's, etc, etc, etc. Não haveria folha de papel, mesmo virtual, que desse para lá colocar tudo. E espero que compreendam, há coisas que ficarão, apenas e para sempre, dentro de mim. Gravadas no fundo da minha memória, que só sairão para mim e talvês para com quem passou esses momentos comigo!
Alturas em que se junta o pessoal e se contam as famosas "histórias de guerra".
Mas deixo aqui uma música que me acompanhou muitas vezes, em várias actividades, e que cantavamos sempre, sempre, sempre com as lágrima a escorrer... Ainda hoje, e com a devida distância que tudo arrefece, a música me deixa assim, com uma lágrima no canto do olho

PEDACINHO DE DEUS

Se sentes dentro de ti
A vontade de amar,
Em gestos que criem fontes,
A audácia de sonhar.
Mais longínquos horizontes
E o apelo a escalar
Cada vez mais altos montes
Cada vez mais altos montes
Então…

Refrão :
Tens em ti, um pedacinho de Deus
Tens rumos certos no coração
Desperta o sonho, tens em ti os céus
Liberta a vida da palma da mão
Faz desses rumos, os caminhos teus
De B.P, recebeste, esta missão!


Se sentes dentro de ti
Sempre a sede de gritar,
O nome da liberdade,
A coragem de falar.
A palavra da verdade.
E a servir, participar,
Na construção da cidade,
Na construção da cidade,
Então…

Refrão

Se sentes dentro de ti
O silêncio inspirar,
A paz ao teu coração
Chamando-te a enfrentar
A vida com decisão.
E teimas acreditar,
Na esperança de um mundo bom,
Na esperança de um mundo bom,
Então…

Refrão

quinta-feira, maio 18, 2006

Para a Minha querida Mãezinha

Usando a letra e música do grande António Variações, venho deixar um post dedicado a maior Mãe do mundo.

Surgiu do nada esta vontade louca e pura. Não é dia da mãe, não é dia de anos dela, não é dia de nada especial! Um dia como todos os outros, dia de trabalho, dia de arrumar a casa.

Mas quando estava a ouvir esta música parei tudo o que estava a fazer
Dirigi-me a janela de minha casa. Abri a persiana e fiquei a olhar para a lua.
Só via a face meiga e doce da minha mãe.
Senti saudades, apeteceu-me aninhar no seu colo! Sentir-me menininho outra vez e ficar ali, a receber os mimos dela novamente!
Lembrava-me das tropelias que eu fiz (e ainda faço), das vezes que a fiz chorar, das vezes que a fiz ficar orgulhosa (essas menos das que as que fiz chorar), das vezes que a fiz rir, que a fiz enervar e zangar, das vezes que a fiz arrepiar toda porque a abraçava e enchia de beijos.
Mas por mais mimocas que seja, acho que nunca haverá tempo possível para dizer o quanto ela é especial e importante para mim.
Poderia gastar todos os segundos da vida toda para isso e não chegariam!

MÃE... És a maior do mundo... e felizmente és a minha ;)
Beijo enorme e doce
Do teu filho reguila e tresmalhado


Letra e música: António Variações

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A minha mãe,
É a mãe mais bonita,
Desculpem, mas é a maior,
Não admira, foi por mim escolhida,
E o meu gosto, é o melhor,
E esta é a canção mais feliz,
Feliz eu que a posso cantar,
É o meu maior grito de vida
Foi o seu grito, o meu despertar,
Canção de mãe é sorrir,
Canção berço de embalar,
Melodia de dormir,
Mãe ternura a aconchegar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
Voz imagem de sonhar,
Imagem viva lembrança,
Que faz de mim a criança,
Que gosta de recordar

A minha mãe,
É a mãe mais amiga,
Certeza, com que posso contar,
E nem por isso, sou a imagem que queria,
Mas nem sempre me soube aceitar,
Razão de mãe é dizer,
Mãe cuidado a aconselhar,
Os cuidados que hei-de ter,
As defesas a cuidar,
Saudade mãe é escrever,
Carta que vou receber,
Noticia de me alegrar,
Cartas visitas encontros,
Essa troca que nós somos,
Este prazer de trocar,
Canção de mãe é sorrir,
Gosto de ver e ouvir,
A ternura de cantar.

terça-feira, maio 16, 2006

Canção

Chamas-te-me corista...
Honestamente apeteceu-me mandar-te logo para o caralho!
Mas não consegui! Fiquei literalmente sem reacção.
Admito! Tiveste uma moral que eu não consigo compreender.

Felizmente para mim, ter fama sem ter proveito, é o pão nosso de cada dia! Alias, admito até que gosto disso! Deixar que as pessoas façam as suas anâlises freudianas aprendidas algures no tempo. E pior que isso, é conseguir ter um prazer mórbido, e deitar mais achas na fogueira.

Por isso vou apenas deixar aqui uma música fantástica e intemporal. Uma Homenagem singela a um homem que esteve muito a frente do seu tempo. Corrigindo, ainda esta muito a frente dos tempos!

"Vou perguntar ao mais vidente se o meu futuro será sorridente" ("Linha - Vida" do LP "Anjo Da Guarda" - excerto)

António Joaquim Rodrigues Ribeiro nasce em Fiscal, pequena aldeia do concelho de Amares, Braga a 3 de Dezembro de 1944. O quinto dos dez filhos de Deolinda de Jesus e Jaime Ribeiro, António faz os seus estudos na escola local, ajudando no resto do tempo os pais no campo. Mas a paixão pela música demonstrada desde tenra idade fá-lo-á esquecer muitas vezes os trabalhos da lavoura em favor das romarias e folclore locais.

Aos 11 anos, terminada a instrução primária, experimenta o primeiro ofício em Caldelas. " Ia fazer quinquilharias, mas passado pouco tempo desistiu ", contará a mãe já em 1988, à Imprensa. Mal completa 12 anos abandona a terra natal rumo a Lisboa. Vem para ser marçano, mas acabará por trabalhar num escritório. A tropa fá-la em Angola, mas sem antes pedir à mãe que lhe acenda uma vela a Santo António para protecção. Regressa são e salvo. Mas logo volta a partir, desta feita para Londres, onde permanece um ano a lavar pratos num colégio.

Em 1976 regressa, de novo por pouco tempo. O próximo destino será Amesterdão, onde fica mais um ano e aprende o ofício de cabeleireiro.

Já em Lisboa, dedica-se de dia ao ofício, e à noite à sua paixão pela música, dando espectáculos com um grupo de músicos intitulado " Variações ". E começa então a ser notado pelo seu visual excêntrico e personalizado, com base nas cores e formas originais e em alguns elementos de adorno, como por exemplo os brincos.

Em 1978 apresenta uma maqueta com algumas músicas à editora Valentim de Carvalho e nesse ano assina contrato. Mas terá de esperar quatro anos para poder gravar, porque entretanto Mário Martins e Nuno Rodrigues insistem para que grave, respectivamente folclore ou pop.

Os contactos com profissionais do mundo da música, seus clientes na barbearia, abrir-lhe-ão, entretanto as portas da notoriedade.

Em Fevereiro de 1981 surge pela primeira vez na televisão, no "Passeio dos Alegres" de Júlio Isidro, que o convidará para algumas emissões da "Febre de Sábado da Manhã" na Rádio Comercial.

Em Julho de 1982, já sob o nome António Variações, edita o seu primeiro single, um duplo lado A com "Povo Que Lavas No Rio" - imortalizado por Amália Rodrigues - e "Estou Além", um inédito de sua autoria. Um ano depois sairá o primeiro LP- "Anjo Da Guarda"- que o transformará numa estrela popular à escala nacional.

Depois de inúmeros concertos na época estival, sobretudo em festas e romarias de aldeias e outras pequenas localidades, volta a entrar em estúdio. Entre 6 e 25 de Fevereiro de 1984 grava o segundo e último LP; "Dar E Receber".

Em Abril aparece pela última vez em público no programa televisivo "A Festa Continua" de Júlio Isidro. Será a única interpretação no pequeno ecrã das faixas do novo disco. Quando "Dar E Receber " é editado, semanas mais tarde, já António Variações se encontra internado no Hospital Pulido Valente devido a um problema brônquico-asmático. É já no hospital que ouvirá pela primeira vez na rádio as músicas de promoção do disco.

Debilitado pela doença que se agrava vertiginosamente, é transferido a pedido da família para a Clínica da Cruz Vermelha, onde virá a falecer a 13 de Junho.



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"Tu estás livre e eu estou livre
e há uma noite para passar
porque não vamos unidos
porque não vamos ficar
na aventura dos sentidos

Tu estás só e eu mais só estou
que tu tens o meu olhar
tens a minha mão aberta
à espera de se fechar
nessa tua mão deserta

[refrão:]
Vem que o amor
não é o tempo
nem é o tempo
que o faz
vem que o amor
é o momento
eu que eu me dou
em que te dás

Tu que buscas companhia
e eu que busco quem quiser
ser o fim desta energia
ser um corpo de prazer
ser o fim de mais um dia

Tu continuas à espera
do melhor que já não vem
e a esperança fio encontrada
antes de ti por alguém
e eu sou melhor que nada"

quinta-feira, maio 11, 2006

Chocado

Agora sim, estou chocado!

Segundo o Jonal de Notícias do passado dia 11 de Maio de 2006, foi aprovado em Conselho de Ministros, um novo diploma que dita as novas regras para a época balnear que se aproxima.

"Para os banhistas a principal ilicitude é o desrespeito pela sinalética na praia, nomeadamente as bandeiras, ou as indicações do nadador salvador", segundo o secretário de Estado da Defesa, Lobo Antunes.

Quem entrar no mar com bandeira vermelha (que proíbe a entrada na água) e quem nadar com bandeira amarela (que permite a entrada na água mas proíbe nadar) vai pagar pelo menos 55 euros de multa."

Ora bem... Então se eu quizer correr o risco e nadar com a bandeira vermelha ou com a bandeira amarela irei ser penalizado? Isto claro depreendendo que me safe no mar!

Bem, mas já estou a ver os surfistas e bobybordaers a serem chamados para receberem a dita multa: - "O se faz favor! Venha lá aqui ao pé de mim! O senhor vai ser multado por estar a nadar com bandeira amarela! Mostre lá os documentos! B.I. e licença de veiculo (prancha)!"

Lá vão eles agora ter de comprar fatos de surf com bolsinho para guardar os documentos.
E os banhistas... A pois é... B.I. sempre. Não vá aparecer o menino do bloquinho de multas e ainda nos multa por não possuírmos o B.I na altura.

E os nudistas? Aonde é que eles irão guardar o B.I??? Ou o dinheiro para pagar a multa??? Ou até mesmo o cartão multibanco???

Agora a questão que eu ponho é: - Serão os próprios Nadadores-Salvadores a passar a multa, ou terão de ir chamar um "agente da autoridade" para passar a multa?

Se for o segundo caso, já estou mesmo a imaginar: Chega o salvador ao local do "crime" e diz: "Sr. Guarda, portanto, são estes meninos que vão do início da praia até ao final! O melhor mesmo é coloca-los em fila indiana para virem pagar!"

E se ele não tem juizo, ainda é multado também, por ter abandonado o seu posto de trabalho para ir chamar o Sr. Guarda.

Que mais multas irão inventar a seguir??? Excesso de velocidade quando vamos a caminhar???

quarta-feira, maio 10, 2006

Quisiera ir...

Quisiera ir
¡verte lejos ¡y dirigirme a ti!
Para ampliar la mano en señal de invitación
Para abrazar tu cuerpo con mi brazo.
Mirarte a los ojos, sonreír, y comenzar a bailar al sonido de la música

Para sentir tu cuerpo junto el mío.
Su calor para abrazar el mío,
Tu respiración suave en mi cuello
Tu pelo a agitar al ritmo de la música.

Sentirme girar y rodar, levitar del suelo,
Danzaríamos en la cima de la copa de los árboles,
Nos deslizaríamos, usando la brisa del sol, como pista
Estaríamos por encima de todo...yo, tu y la música que saldría desde dentro de nosotros

Pero como en todo, apenas se cual es la música que sale de mi!
De ti, nada se. Donde estás, como estás, que música queres!
Pero la vida es así... Es por eso que voy danzando por ahí!
Meneando mi cuerpo al son de la vida, do pracer, de amistad!

Elevarme a lo máximo! yo, libre y disponible pra crecer.
Aprender una cosa mas. sentir la energía del universo.
entrar en equilibrio con lo que me rodea.
Cosmos, aqui voy yo!!!



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terça-feira, maio 02, 2006

Vejam Bem...

"Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar

E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de de febre a arder

Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer

Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão

E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão

Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar

Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar"

Tinha de vir partilhar hoje esta música... Uma das músicas da minha adolescência...

Hoje revisitei o meu passado nas músicas portuguesas... Desde o velho rock, ao pop, até ao Zeca... E claro... fiquei logo a ouvir esta música...

Um poema delicioso... e acima de tudo, uma letra de força e esperança...



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sábado, abril 29, 2006

TRIGO LIMPO teatro ACERT veio à Capital

Pois é amigos...

A grandiosa companhia de teatro TRIGO LIMPO teatro ACERT veio a Lisboa e desta vez trouxe com eles a nova menina/mãe dos seus olhos.

Depois de vários meses a preparar e já a actuar em vários sítios, eles conseguiram vir a Lisboa e ficar no Teatro A BARRACA.

Desta vez a menina/mãe/mulher deles é a MATERNA DOÇURA. Um espectáculo fabuloso. E estou a dizer isto porque acabei de o ver! Apesar de já conhecer esta companhia faz anos, nunca quiz publicitar o trabalho deles antes de o ver.

Deste espectáculo digo: São 2 horas de puro prazer alucinante.
7 actores criam e encarnam variadíssimas personagens. Cada uma com uma força e carga emocional soberba. Que nos atrai, apaixona, arrepia, sentimos pena, ódio... Trás lembranças do nosso próprio passado.

José Rui Martins, o encenador e também quem fez a adaptação do livro deixa-nos estas palavras: "- Um passeio de fim de ano por uma livraria, mais para ver os livros que se desejava comprar do que para efectivar o acto de transacção propriamente dito, faz-me chegar “Materna Doçura” de Possidónio Cachapa às mãos. Não conheço o autor de todo, confesso. Leio o verso: “Ninguém sai ileso de um grande amor. Ou da falta dele. Esta é uma história sem fronteiras. E de reencontros. Os homens têm coração de mulher. Deixam-se amar em silêncio. As mulheres têm a força de homens. São elas que mais fazem avançar a acção…”. Não fico indiferente. Sinto-me naquelas palavras. Compro o livro para confirmar o conteúdo do rótulo."

Tal como ele, também eu não fiquei indiferente. Admito que estive adiando a compra e leitura do livro até ver primeiro o espectáculo. Mas agora, é certo que irei comprar o livro.

Mas estou aqui a falar da peça... E dessa sim, não terei muito que dizer, apenas que vale a pena ir ver.
Toca-nos, seduz-nos, envolve-nos... E no fim saimos de lá a perguntar como é possível nos terem entretido durante 2 horas seguidas.


Um cenários que se molda e transforma. Mudamos de locais, terras, paises. Fazemos uma viagem entre Portugal e França. Sentimos o Tejo, ouvimos as correntes frias do "Tejo dos ricos", o Sena.

Não irei contar mais... Irei sim dizer... Vão... Vão e deliciem-se neste espectáculo... Deixem envolver e abraçar por esta história. E se não gostarem de histórias... vão na mesma, o cenário vale a pena e prometo que pelo menos 5 risadas darão.

TRIGO LIMPO teatro ACERT, mais uma vez PARABÉNS pelo vosso trabalho...

terça-feira, abril 25, 2006

Primões Já Tá ;)

Pois é primões...

Foi no dia 23 de Abril que finalmente assinaram o contracto... Quer dizer... Hoje em dia já não se assina o contracto... Carrega-se no enter:P

Perto das 12h30, os convidados começaram a aparecer no hall do Hotel.
Era chegado o dia. João e Sónia iam finalmente entrar novamente numa carroagem do comboio para continuar uma nova etapa da viagem.

O João lá estava a receber todos os convidados. Estava com um sorriso de orelha a orelha que era o delírio. Inchado de orgulho como nunca tinha visto.

Os familiares iam-se comprimentando. Trocavam-se as palavras com os amigos e claro... Gozava-se com o Noivo!

E as 13 horas é então o grande momento. Entra a noiva na sala, toda a gente se levanta e bate palmas...
E aqui vem o conservador dar o discurso... "Agora já não se assina, agora é só carregar no enter do computador". E isto dito assim numa sala de informáticos... Ai ai ai....:P

Mas pronto... Não me vou alongar...

Primão e prima... PARABÉNS...

E aqui fica a música dedicada pelos amigos e colegas da empresa;)


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terça-feira, abril 18, 2006

Ardeu e Ardeu Bem










Sábado, 15 de Abril de 2006, 23h30 da noite.

No campo de futebol da Escola EB 2e3 de Tondela ouve um foguete. Cerca de 200 pessoas respiram fundo e preparam-se para o grande espectáculo.

Os músicos começam a fazer soar um som divertido e ritmico.

Uma voz começa a ouvir-se nas colunas. Ditava-se um texto de homenagem, a um homem que dedicou a sua vida ao trabalho de Pirotécnia. Participava todos os anos em inúmeros espectáculos de fogo de artifício, inclusivê no nosso. Este ano não pode estar connosco, pessoalmente, pois faleceu à uns meses atrás vitima de um acidente, numa fábrica de pólvora. Mas mesmo assim esteve presente nos corações das pessoas que se lembrarão sempre dos mágnificos desenhos de luz que criava.
A medida que o texto ia sendo lido, 8 figuras entravam em cena, 7 com um archote na mão, viraram-se para o céu e, findo o texto, à contagem da nossa "chega-mexa" a mulher-fogo Patrícia, cuspiram uma enorme labareda.

Sairam em passo de corrida, para entrarem no movimento seguinte.

O espectáculo tinha inicíado cheio de energia e calor. Apareciam filas de pessoas em movimentos ondulares. 15 filas, contendo 10 pessoas cada uma, foram assim navegando pelo espaço dentro. Pararám no inicio do espaço abrindo as mãos para o céu ao ritmo da música.

Quando de repente aparece a 10 metros de altura, sediado na caixa de uma escada magirus, emprestada pelos bombeiros de Tondela, aparecia o nosso orador. Este ano, Miguel Torres, assumiu o papel de Baco.
Enquanto se apresenta ao público, estas 150 pessoas começam a dirigir-se para as laterais, assumindo as suas posições para entradas posteriores.

Começa então o primeiro quadro. As nossas "grávidas" entram em cena. Agarradas as suas barrigas "acessas", passeiam pelo espaço sentindo já contracções e dores do parto que se aproxima.
Este grupo, orientado por Miguel Fragata, entrava coordenado e certinho.
O movimento altera, começam a entrar 7 figurinos de costas para o público, que ao rodarem, formam uma placa que apresenta a palavra ESPANHA. E logo em seguida aparece um exército de médicos "nuestros hermanos" para realizar o tão esperado momento... O nascimento!
Devido ao fecho das variadas maternidades espalhadas pelo nosso pais, vamos passar a conceber os nossos filhos em Portugal mas paridos em Espanha!



O ritmo altera-se ligeiramente, o Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela, entoa agora uma canção marcada pelos sons de várias aves, galinhas e pássaros de vários géneros. De ambas as laterais do "palco" entram vários personagens vestidos com asas. Percorrem o espaço alegres e bem dispostos... Dançando e brincando, tal qual um verdadeiro "Lago dos Cisnes"!
Até que... a música muda! Entra uma figura enorme... Um passarão negro... A medida que ele passa, as outras aves vão morrendo automáticamente... E como se não basta-se, ainda aparecem pessoas esfomeadas, que ao caçarem e comerem o passaro, acabam também por falecer...
Sandra Santos organizou e coordenou muito bem este grupo... A gripe aproxima-se, e em vez de se direccionar o dinheiro gasto todos os anos em armamento, para o estudo destas gripes e doenças que podem causar milhares de mortos, continua-se a investir ainda em outras maneiras de nos matarmos uns aos outros!

Mas, que é isto??? Estas peixeiradas que se ouvem???...
Entraram as nossas vendedoras ambulantes... "comprem meninas comprem... Comprem que é tudo de marca... Roubado mas de marca"... "Olha a meinha de barcelos... Vai desde a ponta do pé até a.... Comprem meninas comprem"!
No palco aparece uma tenda gigante, a festa instala-se, variadíssimos vendedores e compradores circulam pelo espaço em grande farra e alegria.
No entanto... os condutores desfreados de carrinhos de hipermercado aparecem de toda a parte... Em excesso de velocidade, apanhando tudo o que aparece pela frente até deitarem abaixo a tenda toda...
A necessidade obsessiva de consumo levou ao aparecimento de milhares hipermercados. O comêrcio popular apresenta sinais de desaparecimento...
Raquel Costa pegou nos seus meninos e criou um quadro fantástico, cheio de cor e movimento.

E é então chegada a hora... Depois destas actuações... é chegada a altura de queimar o culpado.

JUDAS... ou neste caso o JUDEX 666, adaptado do Simplex 333. Medidas apontadas pelo nosso governo para "melhorar" o nosso pais...

Entram então em palco 19 pessoas, 3 malabaristas de massas e bastões e o restantes com as swings de fogo... Preparados para animar e aquecer a noite... O JUDEX 666 vai ARDER...